Por Renata Finholdt
Com certeza queremos tudo do bom e do melhor para nossos filhos e muitas vezes usando este raciocínio acabamos fazendo mal a eles. Tentando acertar, com frequência erramos, e quando nos damos conta disso já pode ser tarde demais, pois ajudamos a criar adultos completamente egocêntricos.
Atendemos todas as suas vontades e desejos, compramos tudo o que eles nos pedem, e passamos não só a amá-los, mas adorá-los. Além de pais somos seus maiores fãs e eles nossos ídolos. Até que ponto tudo isso é saudável? É preciso ter cuidado com certos radicalismos que prejudicam o bom desenvolvimento infantil.
Muitos pais não aceitam que seus filhos tenham suas próprias limitações, todos nós temos. Supervalorizam seus pequenos e não aceitam que ninguém diga o contrário.
Muitos pais frustrados por não terem se tornado algo que sonhavam em sua juventude, se veem transferindo este sonho para seus pequenos. Fazem de tudo para que eles realizem os sonhos que ficaram em seu passado e com isso vivem as vitórias de seus filhos sem ao menos questioná-los se este também é o sonho deles.
Com o desejo de agradar os pequenos alguns pais passam a fazer o papel de melhores amigos ao invés de pais. Os filhos precisam de pais presentes, que ensinam, cobram, dão carinho e amor. Muitas vezes estes mesmos filhos ficarão bravos com seus pais, mas no futuro entenderão que tudo o que foi feito foi para o bem deles. Quando assumimos o papel de amigos neste relacionamento de pais e filhos corremos o risco de esquecermos de impor os limites necessários para que não fiquem chateados conosco.
Se o filho do vizinho faz cursos extracurriculares e o seu filho não, os pais competitivos tendem a colocá-los em mais cursos do que os do vizinho a fim de mostrar aos outros que o seu pequeno é melhor. Parece uma atitude horrível, mas muitas famílias têm a necessidade de mostrar superioridade e acabam tratando seus filhos como negócios ao invés de agirem simplesmente promovendo o bem-estar dos pequenos.
Criança precisa brincar, divertir-se, correr, desenhar, pintar para desenvolverem-se felizes e sadias, porém, muitos pais aproveitando-se da beleza dos pequenos ou até mesmo de algum dom ou talento fazem com que estes tenham uma vida de adulto em plena infância. Os pequenos trabalham e estudam e não têm tempo para aproveitarem a fase da infância.
Agir de acordo com o que você ensina a seus filhos é uma coerência necessária aos pais. Eles observam a todo o momento nossas ações e as gravam em suas mentes muito mais do que nossas palavras.
Quais são os talentos de seus pequenos? O que eles realmente gostam de fazer para divertirem-se? Há pais que têm em sua mente uma lista engessada de coisas que as crianças devem fazer e tentam a todo custo implementá-la dentro de sua família. Há meninas que não gostam de brincar com bonecas, mas isso não as deixa menos femininas que outras. É importante conhecer os pequenos.
Quem disse que criança não sabe conversar? Não só sabe como tem muito a dizer. Ter um tempo para conversar com ela e saber como foi seu dia na escola, as coisas que gosta, quem são seus amigos é muito importante para que se sintam importantes e parte de uma família.
Nunca permita que de sua boca saiam palavras que ofendam seus filhos, certos insultos ficarão gravados no coração deles pelo resto de suas vidas e o pior é que passarão a acreditar que são aquilo mesmo que você disse, afinal os pais o veem desta forma.
Criar os filhos é uma tarefa árdua, mas muito compensadora. Cuide dos seus limites para não exagerar em algumas atitudes, muitas vezes temos a tendência de jogar uma bomba para matar um único pernilongo.
Fonte indicada: Família
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