Diz o conhecimento popular que construir uma reputação é algo que leva anos, mas basta um deslize para que a pessoa manche a sua imagem. Às vezes, o julgamento das pessoas é injusto, mas também temos que ter a clareza de que somos seres sociais e a nossa imagem pode ser abalada através de comportamentos que nós mesmos fazemos e que agridem os limites de convivência com outras pessoas.
Abaixo, segue uma lista de alguns comportamentos que facilmente atrapalham a credibilidade das pessoas que os cometem com frequência. Será que você faz algum deles e ainda não percebeu?
Se não é seu, diga de quem é.
É verdade que nada se cria e tudo se copia (mas é uma verdade relativa). O que não é verdade é que essa cópia deve ser idêntica. Se for criar algo, adicione sua personalidade, use informações de forma diferente, e não leve os dados e pessoas de outro lugar indiscriminadamente. Isso só mostra falta de capacidade, o que atrapalha tanto a pessoa que foi copiada quanto o novo projeto que se inicia. Se vai fazer algo novo, ofereça algo novo.
Sim, devemos nos adaptar aos outros, mas isso não implica tratar pessoas de forma melhor em detrimento de outras. O texto “A forma como trata um garçom revela a sua personalidade.” é um bom exemplo disso.
Para qualquer intercorrência que impeça algo de ser feito exista a palavra “satisfação” que, quando em prática, muda todo o contexto da pessoa que espera pelo serviço. No não cumprimento da palavra, use-a sem moderação.
Isso parece um vício que vem da infância. A pessoa não faz o que devia, mas ao invés de assumir os motivos da sua falha (para o outro e até para si mesmo), apega-se a desculpas pouco convincentes e na culpabilização de terceiros. Isso é feio, revela pouca maturidade porque ainda reproduz o comportamento da criança que quer fugir da advertência dos pais, e prejudica muito a credibilidade de quem o faz.
“Quando um burro fala o outro abaixa a orelha” é o ditado popular que indica que existe hora certa para se colocar. Se você não tem muita intimidade ou está iniciando um contato ou projeto, aprenda a ouvir e a entender todo o contexto antes de se impor. A confiança é algo a ser conquistado. Se você não souber a hora de se impor, a única coisa que conseguirá é a exclusão do grupo e o descrédito.
Isso também é inaceitável. Não há desculpa de criança mimada pelos pais que justifique falta de educação. É preciso entender as relações sempre como via de mão dupla. Se você foi a casa de alguém e tomou um café, no mínimo, se ofereça para lavar a louça. Se foi a um restaurante, ofereça-se para dividir a conta. Mesmo que você saiba que a sua oferta não será aceita, não ofertar só mostrará o quanto você não tem consideração pelas pessoas que o rodeiam.
Isso não adianta, nunca adiantou e nunca adiantará. Não é possível forçar argumentos sem escravizar uma pessoa. Conversar exige um contato de mão dupla e a mudança de comportamento de alguém só acontecerá de verdade se for por própria opção.
Ingênuo, no fim das contas, é quem pensa isso. As pessoas são diferentes, possuem história e valores diferentes. Em um mesmo contexto podem existir múltiplas verdades.
Triste e lastimável a postura atual de achar que o mundo é uma folha com um lado negro e outro branco, que existe apenas uma dualidade e que é impossível conviver com aqueles que têm uma visão diferente. Não concordar não é justificativa para agredir. Se você não dá conta de articular sobre a diferença, talvez valha mais a a pena o afastamento.
Nenhuma relação sobrevive a mentira frequente.
Falta de empatia é falta de humanidade e, no final das contas, se não nos comportarmos com respeito e consideração pelo outro a única coisa que conseguiremos é a indiferença daqueles que gostam de nós.
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Imagem de capa: Twinsterphoto/shutterstock
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