A persuasão é uma das estratégias mais antigas e poderosas de comunicação. Trata-se de uma habilidade que certas pessoas têm de convencer alguém ou um público a adotar suas ideias, regras e opiniões.
Pessoas altamente persuasivas são objetivas, costumam saber exatamente aquilo que querem. Suas atitudes são firmes, coesas e espontâneas; seu comportamento é, em geral, eloquente, perspicaz e incisivo.
É importante frisar que persuasão não é manipulação, como muitos associam. Manipular é coagir; forçar alguém a agir contra sua vontade. Persuadir é convencer uma pessoa a fazer algo que, anteriormente, não era de seu interesse.
Persuasão não é apenas ciência, mas também uma arte e, como tal, pode ser ensinada, mas nem sempre executada.
Algumas pessoas altamente persuasivas nem se dão conta de que têm essa incrível habilidade e, por isso, não a ensinam aos outros.
Indivíduos altamente persuasivos costumam ser oradores eficazes. Mas falar bem em público não é uma habilidade permanente que se aprende uma vez para nunca mais esquecer. A influência do ambiente, as condições físicas e emocionais do orador e a pressão do público são fatores que variam, e muito. Alguém pode se mostrar extremamente confiante e seguro em uma palestra, por exemplo, ou em qualquer apresentação para um grande número de pessoas, mas, em outra oportunidade, pode cair em desespero e se perder completamente. Claro, existem muitas pessoas que dominam a arte da persuasão por décadas e décadas a fio: isso é resultado de muita prática.
Pessoas persuasivas usam de seu poder de argumentação e sua fluência comunicativa para chamar a atenção e conquistar o respeito de uma audiência. Essas pessoas sabem empregar palavras-chave impactantes e frases de efeito que expressam um conteúdo relevante, coerente e fácil de entender.
É fascinante a maneira como indivíduos persuasivos usam de seu carisma para fazer com que os outros sigam suas orientações, e é igualmente fascinante como as pessoas estão dispostas a fazer o que eles pedem, como se a própria persuasão fosse um favor que tivessem de retribuir.
A seguir, saiba quais são os 12 segredos compartilhados por pessoas realmente persuasivas:
Pessoas persuasivas conhecem muito bem o seu público, e usam desse conhecimento para falar na linguagem do povo. Elas personalizam a mensagem, e estudam as preferências daqueles para com quem estão falando. Quer se trate de enfraquecer sua assertividade quando é um público mais tímido, quer use de veemência para responder a uma audiência mais enérgica, as pessoas persuasivas sabem que cada indivíduo é diferente um do outro, e por isso elas se adaptam rapidamente a essas diferenças de comportamento para poder apresentar um ponto de vista que seja bem compreendido por todos.
As pessoas realmente persuasivas sabem que passar uma boa primeira impressão é crucial e decisivo, uma vez que os outros farão um julgamento sobre elas dentro de alguns segundos após conhecê-las. Ver é tão ou mais impactante do que ouvir. Em geral, as pessoas persuasivas se vestem adequadamente, motivam-se frequentemente e trabalham cuidadosamente sua autoimagem para mostrar o seu melhor em cada encontro.
É necessário haver uma conexão emocional, ou, no mínimo, um vínculo de reconhecimento para que uma pessoa acredite em suas ideias e considerações. Mais importante do que uma opinião é a pessoa que está por trás dela. Independentemente do poder e da validez dos seus argumentos, e por mais convincentes que possam parecer, as pessoas realmente persuasivas sabem que, antes de mais nada, é essencial criar algum senso de identificação com o outro, nem que seja à distância.
O corpo é uma ferramenta de comunicação complexa e, para efeitos de persuasão, serve como força motriz na transmissão de uma informação significativa. Pessoas altamente persuasivas parecem decentes, usam um tom de voz entusiasmado, descruzam os braços, mantêm contato visual e, vez ou outra, articulam seus braços e pernas de forma teatral. Dessa forma, elas são vistas como confiantes, vigorosas e seguras não só de si mesmas, mas também daquilo que falam.
Assim como escritores devem ler para escrever, pessoas persuasivas precisam antes ouvir para poder falar. E da mesma forma que um texto relativamente longo cansa os leitores, um falatório interminável perturba a paciência dos ouvintes. Pessoas persuasivas não forçam a barra; elas sabem exatamente quando podem se posicionar para falar, e o mais importante, quando devem ficar em silêncio para ouvir.
Pessoas persuasivas transmitem suas ideias com sensatez, dinamismo e confiança, sem serem agressivas ou insistentes durante o processo. Seus argumentos costumam ser lógicos, ordenados e arregimentados de sentido. Essas pessoas não exigem complexidade de raciocínio por parte dos outros; elas apenas pensam no que falam antes de falar, e acabam sendo facilmente compreendidas.
As pessoas realmente persuasivas sabem como controlar suas emoções, na maioria das vezes. Elas mantêm a calma e não se envolvem no drama quando as coisas não acontecem como o esperado. Elas tentam permanecer firmes e estáveis, inclusive naquelas situações em que ocorrem invasões imprevisíveis de sentimentos aflitivos ou estressantes. Assim, essas pessoas se mostram sempre mais confiantes e pacíficas do que seu verdadeiro estado emocional lhes indica.
Pessoas persuasivas não chegam com todas as respostas, mas estão preparadas para fazer todas as perguntas. O dom de ser curioso é que se pode aprender mais do que já sabe. Conhecimento é poder.
Normalmente, estamos mais dispostos a comprar uma ideia se tivermos uma visão convincente do que está sendo vendido, e se houver um contexto histórico envolvente. As pessoas realmente persuasivas trabalham seu senso de imaginação e inventividade para construir boas histórias: elas sabem criar narrativas poderosas e desenvolver personagens icônicos que cativam seu público de interesse.
As pessoas persuasivas fazem questão de chamar os outros diretamente pelo nome. Elas se esforçam para lembrar disso e, caso se esqueçam, não hesitam em perguntar uma segunda vez. O nome é uma parte fundamental da identidade de alguém, razão pela qual todos gostam de ser lembrados dessa forma.
Pessoas persuasivas sorriem com frequência, pois elas têm convicção genuína e entusiasmo para com suas ideias. Com um belo sorriso, elas irradiam confiança, alegria e solenidade. Enquanto tentam convencer ou apenas transmitir sua mensagem, as pessoas persuasivas buscam fazer os outros se sentirem melhor. E são consideradas por isso.
Mais do que persuadir alguém, pessoas persuasivas fazem sacrifícios em prol dos outros. Em geral, elas promovem satisfação alheia, porque sabem que solidariedade e generosidade conquistam as pessoas em longo prazo. Essas pessoas acreditam que é melhor ser admirado do que estar certo.
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