“13 reasons why” é a nova febre da Netflix e vem arregimentando cada vez mais fãs, tamanha é a força de sua história. Utilizando o suspense e o elemento surpresa, a série prende a atenção desde o início, num crescente desenrolar de fatos e de personagens. O mote principal é o bullying, mas são incontáveis as reflexões que cada capítulo suscita em cada um de nós.
Uma das temáticas mais fortes que permeia a narrativa vem a ser o remorso, a culpa, aquela que nos acompanha enquanto vivemos e vamos nos perguntando por que agimos de determinada maneira e não de outra; por que deixamos passar momentos e pessoas; por que engolimos o que deveria ter sido gritado ou por que dissemos o que deveria ter sido calado. E, quando uma morte ocorre, essa dor da culpa vem a se juntar de forma pungente ao vazio que se instala.
Se pudéssemos prever as consequências, se tivéssemos como evitar certas atitudes e dizeres que machucarão os outros, mas não. E tem que ser assim, porque, muitas vezes, sofrendo a colheita de nossas escolhas é que conseguimos refletir e mudar, tornando-nos melhores. Infelizmente, muitos só valorizam depois que perdem, só entendem quando já não há mais volta, só aprendem na dor, batendo a cara contra o muro. O amor também ensina, mas poucos conseguem aprender por aí.
Não podemos é achar que temos de viver como bem entendermos, que nossos desejos devem ser saciados, que o que importa é fazer o que se quiser, o que se gosta. Quando se perde o outro de vista, algo dá sempre errado. O que fazemos não fica só em nós, pois existe gente à nossa volta. O raio de nossas ações é infinito, tanto quando acertamos, como quando erramos. Somos responsáveis por nós e por quem vive conosco, isso é fato.
Pior ainda é agir deliberadamente de forma maldosa, julgando, condenando, plantando discórdia e disseminando fofoca. Hannah enredou-se num círculo de maldades sucessivas, iniciadas pelos colegas de escola, simplesmente porque estes não conseguiram assumir o que eram e lidar com os próprios fantasmas. Plantar sementes daninhas, por menores que sejam, acabará por semear consequências negativas e imprevisíveis, às vezes muito piores do que se imaginava.
Dentre tantas reflexões que o enredo carrega, talvez uma das mais urgentes seja a necessidade constante da autoanálise, no sentido de revermos, em nós, a forma como vimos agindo, ao comportamento que vimos tendo, ao que e como dizemos. Qual é a nossa versão que os outros estão vendo? O que de nós eles vêm recebendo? Enxergar-se com os olhos do outro é um ótimo exercício de empatia e pode nos ajudar a perceber que nem sempre estamos sendo o nosso melhor.
Não conseguiremos ser amáveis o tempo todo com todo mundo, tampouco gostaremos de todo mundo com quem convivemos. Mesmo assim, não temos o direito de machucar ninguém, de maldizer e de destratar quem quer que seja, porque, da mesma forma que um sorriso pode mudar positivamente o dia de alguém, a rispidez pode machucar quem não merece, para sempre, de forma covarde e injusta. Não seja perfeito, mas tente ser melhor do que ontem. Dia após dia.
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