Criado na África do Sul, o poeta português tinha no inglês a sua segunda língua. Seus primeiros poemas foram publicados em inglês. O primeiro livro em português só sairia uma década depois.
Das quatro obras que Fernando Pessoa publicou em vida, três são em inglês.
Além de poeta, Pessoa trabalhou como tradutor, jornalista, crítico literário, editor, publicitário e até inventor. Ele também arranjava tempo para exercer o ativismo político.
Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudônimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudônimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
A popularidade de Pessoa teve início após a sua morte. Pessoa morreu em 1 935, mas sua poesia só despertou o interesse do público a partir da década de 1 940. Seus poemas só foram traduzidos para outros idiomas depois de sua morte.
O poeta era muito amigo de outros dois grandes nomes da poesia portuguesa: Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro. A intensa correspondência com Sá-Carneiro, só foi interrompida com o suicídio do amigo.
Coisa que Pessoa não conseguia ver era um lápis sem ponta. Antes de escrever, ele costumava apontá-los. Consta também que o grande poeta português também mantinha o hábito de escrever em pé.
Ao chegar algumas horas atrasado em um encontro com o escritor português José Régio, o poeta declarou ser Álvaro de Campos e pediu perdão por Fernando Pessoa não poder comparecer ao encontro.
Pessoa gostava bastante de astrologia. Ele tinha mania de fazer mapas astrais de amigos, parentes, conhecidos e até de personalidade históricas.
Dizem que Fernando Pessoa foi o responsável pela introdução do planeta Plutão (recentemente rebaixado para a categoria dos planetas-anões) nos mapas astrológicos.
Fernando Pessoa mantinha também um grande interesse pelo esoterismo, maçonaria e fraternidade Rosacruz. Admirava também o mago britânico Aleister Crowley.
O maior desejo da poetisa brasileira Cecília Meireles durante visita a Portugal era conhecer Fernando Pessoa. O poeta, porém, não compareceu ao encontro e deixou Cecília na espera por quase duas horas. Ao voltar ao hotel, ela topou com um livro e uma carta de pessoa. Nele, o gênio português pedia desculpas por não ter ido ao encontro. O motivo? Os astros diziam que os dois não podiam se encontrar naquele dia.
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática. Em seu atestado de óbito, no entanto, consta “obstrução intestinal” como causa da morte.
Em 2008, o o Bureau Internacional das Capitais da Cultura revelou ser Fernando Pessoa uma das 50 personalidades mais influentes da cultura europeia, ao lado de Da Vinci, Mozart e Einstein.
Existe na cidade do Porto uma universidade chamada Fernando Pessoa, em homenagem a esse grande poeta da língua portuguesa.
Fonte: Mais curiosidade