Por Socorro Bernardes
Para que possamos entender o autismo diremos que é um transtorno global do desenvolvimento que se caracteriza pelo desligamento da realidade exterior, alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação e por um repertório muito restrito de atividades e interesses.
Essa dificuldade está vinculada aos diversos fatores que incidem no desenvolvimento evolutivo do homem e que começam a se manifestar nos momentos iniciais da vida de cada ser humano.
Segundo estudos, aparece nos três primeiros anos de vida e acomete cerca de 20 entre 10.000 nascidos e é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. As manifestações do transtorno variam bastante, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica da pessoa.
Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:
2. Riso inapropriado
3. Pouco ou nenhum contato visual
4. Aparente insensibilidade à dor
5. Preferência pela solidão; modos arredios
6. Rotação de objetos
7. Inapropriada fixação em objetos
8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade
9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino
10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)
12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)
13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)
14. Recusa colo ou afagos
15. Age como se estivesse surdo
16. Dificuldade em expressar necessidades – usa gesticular e apontar no lugar de palavras
17. Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente
18. Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos
Entretanto é relevante salientar que nem todas as crianças com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma.
Ainda não há estudos científicos nem exames que comprovem as causas do autismo e os comportamentos para prevenir este transtorno. O que se destaca hoje é o diagnóstico precoce e a intervenção precoce, para que a criança consiga se desenvolver da melhor maneira possível e não tenha muito comprometimento de suas funções pessoais e sociais, uma vez que os sintomas tendem a mudar e até alguns, a desaparecer. Os tratamentos multidisciplinares a que a criança portadora do distúrbio deve se submeter envolve profissionais da área de saúde, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicopedagogos, dentre outros.
O tratamento envolve, consequentemente, a família, pois lidar com uma criança autista aflora diversos sentimentos nos familiares. Segundo estudiosos, as famílias da criança que tem autismo precisam tanto de tratamento quanto os as crianças, pois lidar no cotidiano com uma criança com estas características é extremamente desgastante e acaba acarretando um nível de estresse muito alto que pode também prejudicar a criança autista, até mesmo quanto ao seu nível de afetividade e desenvolvimento.
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