Lá se vão 15 anos no ar e os médicos, residentes e enfermeiras do Seattle Grace, agora Grey & Sloan Memorial, enchem a gente de adrenalina, emoções e lágrimas.
Uma coisa é fato 11 entre 10 pessoas que começam a ver Grey’s Anatomy, ficam enlouquecidas pela trama e devoram um monte de episódios seguidos. É paixão certa!
Mas, afinal de contas, quais os ingredientes que Shonda Rhimes utiliza para provocar esse amor pela série?
1 – Os dramas e alegrias vividas pelos personagens não são irreais; são situações de desafios, perdas, vitórias, rupturas e superações que poderiam acontecer com cada um de nós, por isso nos identificamos. Choramos, rimos, brigamos com os personagens, como se os conhecêssemos de fato.
2 – Os personagens têm características de personalidade e comportamento muito diversas, por isso acabamos tendo nossos favoritos, para amar ou odiar. O fato de ficarmos a favor de uns e contra outros, nos ajuda a exercitar novas posturas diante da vida e dos problemas; inclusive porque muitas vezes nossos favoritos pisam feio na bola, e aqueles que escolhemos odiar acabam tendo atitudes dignas e bacanas. Essa inversão nos ajuda a compreender que todos nós somos formados por luzes e sombras, dá uma sensação boa de impermanência e de entender que a vida é isso: os bons também erram, e os maus nem sempre são maus o tempo todo.
3 – As mulheres representadas em Grey’s Anatomy são empoderadas, donas de sua própria vida e, mesmo assim, ficam confusas, têm inseguranças, erram, traem, ao mesmo tempo em que são capazes de ir às últimas consequências por amor, para salvar uma vida, para cobrar justiça ou defender seus ideais. Esse perfis femininos nos trazem inspiração e nos ajudam a lidar com os tropeços e altos e baixos da vida.
Bem, não bastassem esses 3 motivos poderosos, os episódios são de tirar o fôlego, seja pelos riscos médicos, pelas histórias de amor e amizade, ou pelos dramas que arrancam lágrimas e suspiros da gente.
Por isso vai aí um aviso Grey’s Anatomy vicia mesmo! Prepare-se para se apaixonar!
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