“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino.”Carl Gustav Jung.*
Diz o ditado que precisamos comer um saco de sal ao lado de uma pessoa para que possamos conhecê-la. Mas será que, mesmo assim, nós somos capazes de realmente conhecê-la? Será que nós mesmos nos conhecemos?
Com sugestões minhas e do psicólogo Pedro Leite, do Psicologias o Brasil, seguem 3 séries que indicamos abaixo. Todas foram recentemente incluídas no catálogo Netflix, enriquecem qualquer pessoa interessada no comportamento porque investigam profundamente o que há abaixo da ponta do iceberg que pensamos conhecer.
A intersecção do enredo das séries são atos de violência que, mesmo de maneiras diferentes e decorrente de causas diversas, aparece como válvula de escape para situações relacionadas a história de vida de seus personagens.
No fim de cada episódio nós mesmos nos perguntamos do que seríamos capazes se fossemos levados ao extremo de nossa tolerância? Como seríamos se tivéssemos sido criados de maneira diferente ou passado por situações traumáticas em alguma fase do nosso desenvolvimento onde algo alicerçal estava sendo formado?
Da neurose a psicopatia, o convite dos enredos é para reflexão e aprendizagem. Mais do que respostas, essas séries talvez tragam mais e mais perguntas….e é aí que mora a sua grandeza!
Abaixo, imagens e sinopses de divulgação. Nem preciso falar que ela não fazem justiça às histórias. 🙂
Grace Marks (Sarah Gadon) é uma jovem irlandesa de classe média baixa, que decide tentar a vida no Canadá. Contratada para trabalhar como empregada doméstica na casa de Thomas Kinnear (Paul Gross), ela é condenada à prisão perpétua pelo assassinato brutal do seu patrão e da governanta da casa, Nancy Montgomery (Anna Paquin). Passados 16 anos desde o encarceramento da imigrante, o Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft) se apaixona por Grace e fará de tudo para descobrir a verdade sobre o caso.
Baseado no livro best-seller do NYT, que relata os anos que John Douglas passou perseguindo serial killers e estupradores, desenvolvendo seus perfis para prever seus próximos passos. A série discutirá alguns de seus casos mais publicizados, como o homem que caçava prostitutas no Alaska, o assassino de crianças de Atlanta e o matador de Green River.
A investigação acerca de um crime precisa acabar quando se sabe qual foi o crime e quem foi o criminoso? Quando uma jovem mãe de família comete um crime nefasto em público e se vê incapaz de explicar o motivo que a levou áquele estado de fúria súbito, um investigador se torna cada vez mais obcecado em entender as profundezas da psique da mulher, desenterrando os momentos de violência que ela tenta manter no passado, longe dos olhos do mundo.
*A frase inicial foi usada como citação em um texto sobre The Sinner, de Débora Oliveira, que foi a inspiração para escrever essa pequena trilogia de sugestões. Sinopses Adoro Cinema.
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