A aurora boreal é um fenômeno realmente fascinante de se ver. Múltiplos formatos de cores diferentes dançam pelo céu e nos presenteiam aqui embaixo com visões extraordinárias.
Ao pintarem os céus de cores do verde ao roxo, as luzes da aurora boreal revelam retratos encantadores.
A origem histórica da aurora boreal não chega a ser um mistério. Sabe-se que, por milênios, essas luzes têm sido fontes de especulação. Pinturas rupestres na França datadas de 30.000 anos atrás já continham ilustrações desse fenômeno.
Em tempos mais supersticiosos, as luzes do norte eram pensadas como sendo prenúncios de guerra ou destruição, antes de as pessoas entenderem o que lhes causa. Muitos filósofos clássicos, incluindo Aristóteles, Descartes, Halley e Goethe, além de vários outros autores e astrônomos referem-se às luzes da aurora boreal em seus trabalhos como inspiração.
Em meados de 1616, Galileu Galilei usou o nome “aurora boreal” para descrever esse fenômeno, tomando emprestado o nome da deusa romana mítica do amanhecer, Aurora, e o nome do deus grego para os ventos do norte, Boreas.
Toda vez que as partículas solares eletricamente carregadas entram na atmosfera, é possível ver esse fenômeno, que acontece em regiões próximas ao círculo polar ártico: Islândia, Noruega, Groenlândia, Estônia, Alasca, Rússia, Canadá e Finlândia.
A melhor época para observar a aurora boreal é no inverno, quando as noites são mais longas. No extremo hemisfério norte, a estação mais fria do ano dura quase o dobro do que os três meses habituais.
Viajantes do mundo inteiro compartilham o desejo de ver de perto essa maravilha natural. Porém, visitar os países nórdicos em busca das auroras boreais não é um empreendimento fácil. Devido à baixíssima temperatura, as vias de acesso são restritas e limitadas, e a câmera fotográfica (ou o celular) podem facilmente congelar durante o caminho. É preciso aguardar os momentos certos para se tirar uma fotografia nítida, o que pode demorar horas ou dias a fio. Mas quem teve essa experiência costuma dizer que é um sacrifício compensatório.
“Registros fotográficos da aurora boreal não faltam. A seguir, seguem 30 das mais espetaculares fotos escolhidas em parceria com o site https://netcombos.net desse fenômeno único: