Por Lori Cluff Schade
Meu marido e eu levamos recentemente nossos dois filhos mais novos a um concerto. Eles sentaram-se entre nós, e eu estendi meu braço por trás da minha filha ao longo da cadeira. Segundos depois, meu marido estendeu sua mão para segurar a minha, e a distância era suficiente apenas para que os nossos dedos quase se tocassem. Eu me lembrei imediatamente de um momento 27 anos antes, quando meu marido estendeu sua mão para pegar a minha pela primeira vez.
A primeira vez que ele segurou minha mão foi em muitos aspectos mais sensual do que o nosso primeiro beijo. Tínhamos desenvolvido uma amizade platônica por vários meses antes que tivéssemos qualquer tipo de contato físico. A primeira vez que ele pegou minha mão, instantaneamente senti as “borboletas no estômago”, provavelmente intensificadas pelo longo tempo de espera.
Naquela noite, no show, notei que senti um pouco da mesma emoção da primeira vez que ele segurou minha mão quase três décadas antes. Assim que eu fiz a associação com a lembrança anterior, meu celular vibrou. Eu olhei para baixo e vi um texto do meu marido, sentado duas cadeiras de distância, onde li “Lembra da primeira vez que nós demos as mãos?” Ele sentiu a mesma coisa também.
O toque carinhoso, sensual e não sexual é muito poderoso nas relações íntimas do casal, no entanto, é muitas vezes uma das primeiras coisas que perdemos. Nossa cultura em diversos lugares dá tanta ênfase ao orgasmo como o auge da conexão física que as pessoas quase esquecem o quão poderoso pode ser a conexão em outras formas. À medida que os casais seguem em seus relacionamentos, o contato físico, muitas vezes torna-se um objetivo orientado, em que todos os caminhos levam para a relação sexual, removendo qualquer imprevisibilidade e brincadeiras que acompanhavam as interações físicas anteriores no relacionamento.
Casais em terapia frequentemente relatam que eles têm muito pouco contato físico carinhoso; alguns até relatam que o evitam propositalmente, porque não querem abrir-se a possibilidade de uma relação mais estreita de intimidade física que possa levar ao sexo.
Para algumas relações que tenham sido expostas a períodos de distanciamento, traições ou qualquer outra interação nociva, arriscar qualquer contato físico pode parecer impossível. Nas palavras de uma cliente, o simples pensamento de se envolver em qualquer tipo de relação sexual com o marido parecia “muito difícil… tanto quanto escalar o Monte Everest.” Não era sequer algo que ela poderia imaginar.
Se um casal estabeleceu uma base de segurança emocional no relacionamento, o que pode demorar mais tempo com pessoas que sofreram traumas ou abuso sexual, começar pelo toque sensual não sexual é muitas vezes uma porta de entrada para o desenvolvimento de uma intimidade mais profunda. O toque ajuda as pessoas a experimentarem o toque seguro, positivo, e que pode realmente ampliar e expandir as possibilidades de conexão sensual mais profunda. Também pode ajudar as pessoas a redescobrirem o poder da intencionalidade e suavidade nos encontros físicos.
Aqui estão cinco maneiras de redescobrir o toque em seu relacionamento:
Vá devagar. Falem sobre a primeira vez em que se deram as mãos. Façam essa sessão de dar as mãos o mais sensual possível. Ofereçam-se para dar um ao outro massagens manuais.
Em um mundo que é tão acelerado e tóxico, um caloroso abraço pode ser uma experiência muito reconfortante e até sensual. Observe o que acontece dentro do seu corpo quando você desacelera e abraça o seu parceiro. Veja se você pode sincronizar sua respiração com a de seu parceiro.
Livros inteiros já foram escritos sobre a arte do beijo, com muitas variações. Apenas por diversão, você pode tentar um novo tipo de beijo todos os dias, o que me leva ao meu próximo ponto.
Quer seja do outro lado da sala ou com os narizes se tocando, contato visual pode ser incrivelmente conectivo. Muitas vezes eu posso medir os níveis de estresse dos casais que atendo, com base em sua falta de vontade de fazer contato visual com o outro… isso os torna muito vulneráveis. Se você quiser aprofundar a proximidade com um parceiro, desacelere e faça contato visual.
No geral, o objetivo deste tipo de toque é que ele NÃO tenha um objetivo direto, mas que possa gerar um ambiente ao longo do tempo que abrigue um relacionamento íntimo fisicamente saudável.
Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger.
Fonte indicada: Família
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