Steve Jobs disse que “a intuição é algo muito poderoso, mais do que o intelecto”. E ele estava certo. Na verdade, ele demonstrou, como muitos grandes gênios, que a intuição é uma ferramenta poderosa, e mais ainda em um mundo tão racional quanto o em que hoje vivemos. O próprio Albert Einstein disse: “o único que é realmente valioso é a intuição”.
Basicamente, nossa intuição serve para nos manter seguros porque nos ajuda a tomar decisões levando em consideração nossas emoções. É como um tipo de radar que nos informa sobre perigos iminentes ou oportunidades latentes, um farol que nos guia através da vida.
No entanto, enquanto todos nós possuímos essa capacidade inata de tomar decisões baseadas na intuição, nem todos sabem como se conectar com a voz interior da mesma maneira. Não em vão, as pessoas que tendem a ouvir seu coração diante de uma decisão difícil provavelmente funcionarão de maneira diferente.
A intuição desempenha um papel importante em nossas vidas. Muitas das decisões que tomamos são o resultado de nossa intuição, em vez de nossa reflexão lógica. Nós simplesmente nos deixamos levar pelo nosso instinto na maior parte do tempo e sem dar muita importância a isso. Também combinamos frequentemente as duas fontes de informação em uma decisão: uma parte da intuição e outra parte do raciocínio.
No entanto, quando temos que tomar decisões importantes, especialmente quando essas decisões violam os preceitos sociais e culturais estabelecidos, somos forçados a ouvir nossa intuição. As pessoas altamente intuitivas decidem ser verdadeiras para si mesmas e seguir seu instinto, e isso faz uma diferença clara em tudo o que vem depois.
As pessoas altamente intuitivas tomam melhores decisões? Você é mais bem-sucedido seguindo seu instinto? A verdade é que esta questão não tem uma única resposta, pois seguir o instinto não implica ser dono da verdade absoluta.
O que acontece é que, seguindo seus instintos, garante-se um maior senso de controle, não das circunstâncias, mas de si mesmo. Afinal, fazer o que supomos estar certo não garante nada. A diferença é que aquele que decide seguir sua intuição sabe que ele é o dono do seu destino, mestre de suas decisões.
Na verdade, a maioria de nós admira pessoas altamente intuitivas. Admiramos a liberdade com a qual vivem a vida, a segurança com que se conduzem e os efeitos que tudo isso tem sobre eles. Então, se todos nós temos intuição, por que não a seguimos?
Temos medo? Não confiamos o suficiente para nos deixar levar pela nossa voz interior? Estamos tão alienados que não podemos fazer o que pensamos que devemos fazer?
Como podemos começar a confiar mais em nosso instinto? Como fazê-lo crescer e aparecer? Comecemos por observar e analisar o que essas pessoas altamente intuitivas fazem. Seguindo seu caminho podemos começar a encontrar nosso eu interior encarcerado e dar-lhe voz para que nos guiemos à nossa maneira.
As pessoas altamente intuitivas não ignoram seus instintos, mas os escutam até o ponto de usá-los como fonte principal na hora de tomar uma decisão. Muitos são céticos sobre essa maneira de agir, mas as pessoas que sentem suas vozes interiores sabem que não podem ir contra elas ou lutar para silenciá-las.
A grande diferença é que as pessoas altamente intuitivas não se importam se outros pensam que suas vozes internas parecem loucas. Elas a escutam de qualquer maneira, seja por algo simples ou se envolve ir contra tudo. Em alguns casos, isso pode significar a diferença entre vida e morte.
É curioso que a maioria das pessoas tenha alguma experiência na qual seguir sua intuição a ajudou muito. Pode ter sido por coisas pequenas ou sem importância, pode ter sido apenas um insight que simplesmente o salvou de algo importante ou lhe deu uma ótima oportunidade.
Para poder ouvir essa voz interior, as pessoas altamente intuitivas precisam de paz mental, precisam estar sozinhas. Só assim podem cultivar a energia interior, só assim podem se escutar. É por isso que essas pessoas geralmente são bastante introvertidas.
Esta necessidade de estar a sós, de ouvir e sentir a sua energia interior é devido ànecessidade de sintonizar com seus sentimentos e perspectivas internas sobre si mesmos. Através da meditação e/ou da prática espiritual, essas pessoas conseguem apaziguar o barulho do mundo exterior para prestar atenção ao seu conhecimento interior.
Desta forma, pessoas altamente intuitivas tendem a ter menos “neblina” mental porque aprenderam a sentar-se silenciosamente em sua própria companhia e a se sentirem confortáveis consigo mesmas.
Um traço comum de pessoas altamente intuitivas é prestar atenção a tudo ao seu redor e ter empatia com os outros. Da mesma forma que prestam muita atenção ao seu mundo interior, estas pessoas altamente intuitivas olham o mundo exterior com seus corações e seus olhos abertos. Assim, eles podem se conectar profundamente com os outros, uma vez que já aprenderam a fazê-lo dentro de si mesmos.
Na verdade, pessoas altamente intuitivas têm uma habilidade especial para entender como os outros se sentem. Eles também têm uma grande capacidade de saber o que querem dizer sem que eles tenham que dizer uma palavra, o que os ajuda a entender melhor cada pessoa individualmente.
Se olharmos de perto, podemos ver que ao longo da história muitos grandes gênios da arte, e também da política e da ciência, pessoas que revolucionaram a maneira de fazer as coisas, se destacaram por serem pessoas altamente intuitivas. A sua criatividade, inspirada pelo instinto, orientou-os a fazer as coisas de forma diferente, a fazer perguntas diferentes, a colocar alternativas surpreendentes.
Essa criatividade alimentada pela intuição faz pessoas altamente criativas se sentirem vivas, livres e úteis. Nesse sentido, essas pessoas sabem que nutrir a criatividade interior permite que a força da vida flua através de cada um, alimentando o próprio instinto.
Os cientistas descobriram que nosso intestino é um segundo cérebro por causa do grande número de neurônios que cobrem as paredes intestinais. E isso as pessoas altamente intuitivas sabem, elas descobriram que seu estômago é uma ótima fonte de sabedoria, ou melhor, de intuição. A maioria de nós também já experimentou esta sensação, embora possamos não ter sabido escutar ou preferido ignorar seus sinais.
Para os mais céticos, deve-se lembrar que alguns especialistas acreditam que nossos instintos são mais eficazes e eficientes do que a análise lógica em nosso processo de tomada de decisão. Isso de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, Universidade de Rice e Universidade George Mason.
Na verdade, as pessoas intuitivas não se importam com a rapidez com que o mundo se move ou o que os outros pensam ou esperam deles, pois sempre terão tempo para ouvir suas orientações internas.
Vivemos em um mundo que valoriza a lógica mental, não o raciocínio emocional
Ser uma pessoa altamente intuitiva não é fácil, especialmente quando seu instinto desafia padrões, a lógica e o lógico. Às vezes em pequena escala, às vezes de uma maneira grande. Não importa. De certa forma, confiar na intuição e viver em conformidade com ela é navegar contra a corrente.
Fazer as coisas corretamente é algo que ouvimos desde a infância. Mas quem tem a certeza absoluta de que as coisas devem ser de uma determinada maneira? Não é “fazer as coisas como elas devem ser feitas” o responsável pela miséria coletiva em que vivemos presos?
Você pode fazer as coisas de forma lógica ou seguir sua intuição. O que o seu instinto lhe diz?
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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa
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