O abuso emocional é aquele que, sem deixar marcas na pele, impacta de forma mais discreta, lenta e corrosiva em nossa mente.
As pessoas que foram submetidas durante um longo período a este tipo de mau trato, costumam demorar muito mais tempo para se recuperar, para poder enfrentar o trauma que esta situação costuma gerar.
É muito complicado, primeiramente, porque quando uma pessoa recebe um soco, sabe instintivamente que deve recuar, que deve defender sua integridade física. Porém, quando o mau trato é psicológico não acontece a mesma coisa.
O abuso emocional surge com a ironia constante, com o desprezo sutil, com o vazio ou a ausência…
E a vítima costuma experimentar com mais frequência um profundo sentimento de culpa.
O habitual é pensar em primeiro lugar que “estou fazendo algo errado para que se comportem assim”.
Porém, aos poucos surge um sentimento muito mais complexo e desgastante, que é pensar coisas do tipo: “não sou capaz de responder a isso, sei que me incomoda mas é algo tão sutil que não sei muito bem como controlar a situação”.
No fim, as vítimas de maus tratos emocionais deixam muitas coisas pequenas passarem, até que essas pequenas feridas, os pequenos ataques e desprezos, se transformam em um grande buraco que nos invalida por completo.
Não é fácil sair do círculo do abuso emocional e por isso, aqui em nosso espaço, queremos propor a cada pessoa que vive essa situação, a reconhecer 5 condutas do abusador emocional. Confira!
As pessoas acostumadas a exercer o abuso emocional sobre os outros, preocupam-se em excesso com sua imagem pública.
Diante do público e de portas abertas, são os seres mais encantadores que as pessoas podem encontrar.
Frequentemente caímos no erro de dizer que os abusadores carecem de empatia.
Este tipo de manipulador e abusador é consciente de nossas emoções, pode fazer uma rápida leitura emocional sobre o que sentimos para depois, usar isso a seu favor.
Por exemplo. Você teve um dia ruim de trabalho e ao chegar em casa, seu parceiro capta em segundos seu mal-estar, seu abatimento, sua tristeza…
Ao invés de ajudar, de ser seu apoio emocional mais próximo e amável, ele, como abusador emocional, culpa você ou enfraquece ainda mais sua autoestima para ter maior controle.
“Claro que você teve um dia ruim, você não sabe se defender, todos montam nas suas costas e por isso você depende de mim para tudo, para resolver seus problemas”.
É preciso lembrar de que a empatia é uma faculdade que só será útil e significativa quando a outra pessoa for capaz de nos ajudar, de nos acompanhar e não de nos afogar ainda mais.
“Porque você parou o carro em plena estrada? Ah, você é igualzinha a sua irmã, tola e um desastre quando dirige”. Se eu gosto dessa calça que você comprou? Não sei, fica parecendo com um colega de trabalho de quem todos caçoam”.
Por sua vez, uma de suas maiores manias é comparar seus parceiros afetivos com relacionamentos anteriores para, deste modo, fazer o atual sofrer mais.
Nem nas menores coisas e nem nas maiores. Jamais serão capazes de ver as coisas desde o seu ponto de vista, de enxergar o que você vê.
Podem saber o que você sente, porque simpatizam sim, mas não se “conectam”, ou seja, não lhes importa se determinadas coisas o machucam ou deixam você vulnerável.
Ridicularizar ou ironizar sobre suas metas ou objetivos é um modo de ter você sob controle.
Tenha muito em conta cada uma destas dinâmicas e tente gerenciá-las e freá-las para resguardar sua identidade, seu bem-estar e sua saúde emocional.
Fonte indicada: Melhor com Saúde
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