Hoje é possível dizer, sem sombra de dúvidas, que o jazz é bem mais que apenas mais um fenômeno musical. Ele é um acontecimento de proporções muito maiores. Nenhum outro estilo musical teve tantas revoluções internas em períodos tão curtos. O jazz surge como traço marcante da condição humana, refletindo nossa capacidade de constante transformação através do tempo. Não é à toa que Julio Cortázar (1914-1984) a considerava a única música universal do século XX. Isso sem falar no verdadeiro frisson que o bebop causou em Jack Kerouac (1922-1969) e nos Beatniks de modo geral.
Apresento aqui uma lista com alguns títulos disponíveis em português que considero essenciais para quem quer se aprofundar no assunto ou entender um pouco melhor a importância do mesmo.
Em outras palavras: ler essa obra é como presenciar o espírito do tempo desfilar na frente de olhos desacreditados, através da loucura e criatividade de homens e mulheres incontroláveis por natureza.
Hobsbawm analisa o jazz como grande personagem histórico, responsável pela ascenção cultural, intelectual e financeira de indivíduos marginalizados (negros e pobres). Como repórter, nos delicia com curiosidades sobre figurões como Count Basie (retratado como pianista mediano e bêbado), e Duke Ellington (preguiçoso e ladrão de melodias e mulheres de seus companheiros de grupo).
A postura dos músicos enquanto tocam seus instrumentos, a importância da relação entre platéia e aquele que está em cima do palco e o desenvolvimento e manutenção dessa relação com o passar dos anos. Um tratado musical, cênico e, por que não dizer, psicológico.
Em “ O Jazz – do Rag ao Rock”,o crítico alemão se dedica de modo incansável a analisar, passo a passo, nome a nome, os principais elementos e características de cada subgênero e seus desdobramentos. Imprescindível para quem se interessa por nomes e datas ou para quem quer se iniciar no assunto (acompanha ainda uma rica sugestão de discografia em ordem cronológica).
A tempo: Ashley Kahn também lançou um livro no mesmo formato falando sobre as gravações de “Kind of Blue”, de Miles Davis, igualmente lançado no brasil pela Barracuda.
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