Por Fernanda Alcantara
Se você veio ler, vou presumir que você já sabe que a psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e que dispõe de ferramentas para levar saúde, bem-estar e autoconhecimento às pessoas, seja de forma individual ou em grupos, através da psicoterapia. Tendo isto claro, vamos aos seis motivos para você “não” procurar uma psicóloga. Quando chegar ao final deixe sua opinião lá nos comentários, ok?
Se você é uma daquelas pessoas que ficam tentando ser legais com todo mundo, que sempre fazem o possível para agradar às outras pessoas, que não sabem dizer não e abrem mão de suas coisas para ajudar os outros, fuja da terapia!
É muito possível que em um processo psicoterapêutico você mude esta conduta e comece a se colocar em primeiro lugar. Então você deve estar se perguntando: “Mas eu vou me tornar egoísta?” Eu respondo: não! Você apenas vai se priorizar, vai descobrir que não precisa buscar aprovação dos outros e que a aprovação mais importante é a que vem de você mesmo! Daí, então, a sua convivência com os outros se torna mais real e harmoniosa, já que você deixa de aceitar que lhe tratem de qualquer jeito.
Ao aprender a lição anterior, automaticamente você aprenderá a pronunciar esta pequena e milagrosa palavra. “Não” é uma palavra mágica com o poder de devolver a você a gestão da sua vida, do seu tempo, dos seus pertences e da sua identidade. Aprendendo a dizer não, você deixará de ser vítima das circunstâncias e assumirá o papel de autora da sua vida. Então, se não quiser aprender isto, melhor não procurar uma psicóloga.
Se você é uma daquelas pessoas que percebe que tem algo de estranho, que algumas áreas da sua vida nunca decolam e que você sempre acaba se relacionando com pessoas que têm os mesmos padrões de comportamento, a terapia pode ter um efeito transformador! Durante o processo, você pode acabar percebendo qual é a relação entre o que você permite e o que o outro faz. Então, tornando consciente estas causas, os efeitos poderão mudar e você poderá se relacionar de modo diferente com o mundo interno e externo.
Inevitável, se você já foi para a terapia, certamente já aprendeu palavras técnicas, sim porque nós, humanos, precisamos nomear as coisas que conhecemos para, então, reconhecê-las. Estas podem até ser palavras que você não usa com frequência no seu vocabulário, mas não tenha dúvidas de que na sua vida você as pratica, por exemplo: sabe aquela pessoa que você mal conhece e já odeia? O que dizer Dela? Este pobre “serumaninho” está recebendo projeção da sua parte e isto pode ter muito mais a ver com aspectos da sua personalidade do que com a pessoa que você mal enxerga. Carl Gustav Jung disse que “o que nos incomoda nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos”. Pois é! Na terapia olhamos para estas “irritações” e descobrimos coisas que nem imaginávamos sobre nós, como as projeções e as nossas sombras, partes da nossa personalidade que tentamos deixar escondidas de nós, mas que saltam aos olhos alheios. Descobrimos que nos irrita quando o outro age de forma parecida com aspectos que temos e, muitas vezes, nem percebemos (nossa sombra).
Quem nunca imaginou como seria namorar, ter alguém, casar, ter filhos, trabalho e tantas outras relações que, quando ainda estavam no campo dos sonhos, pareciam perfeitas, felizes e prontas. Então, quando chegou alguém de verdade para assumir este lugar (namorado, esposa, filhos, colegas de trabalho) não foi como o planejado, na verdade virou um inferno!
E o que isto significa? Assim como com as projeções, as idealizações falam muito mais sobre nós do que sobre o outro. Passamos tanto tempo imaginando como seria viver estas experiências e, quando chega a hora de acontecer, o outro não entra nas nossas idealizações, ou seja, imaginamos uma pessoa sendo de tal maneira e, quando ela chega da forma imaginada, não é bem o que esperávamos. Aí, vêm brigas, desgastes, tentativas de enquadrar esta pessoa naquele perfil planejado e, para isso, usamos o argumento de estar ajudando esta tal pessoa. Mas, na verdade, somos nós mesmos agindo para que
nossos desejos mais profundos sejam atendidos por aquela pessoa que queremos tanto mudar para que ela atenda às nossas expectativas. O fato é que a terapia vai lhe fazer ficar de frente com isto e, como já falamos, quando nos deparamos com estas coisas, entendemos melhor nossas relações conosco e com o outro, e consequentemente nos tornamos conscientes e agimos para mudar nossas condutas.
Quando você aprende estas coisas acima, começa a assumir o controle da sua vida e das suas emoções. Torna-se mais consciente de quem é, do que gosta e do que faz. Sabe quando está projetando e idealizando e já busca logo ir se corrigindo. Deixa de tentar agradar os outros, deixa de ser totalmente controlado pelos medos e imaginações e assume o papel de protagonista da sua vida. Não consegue mais culpar os outros pelo que acontece com você.
Existem muitos outros motivos, mas por hoje vou manter apenas estes.
Quando você entra em contato com o que é profundo e até sagrado dentro da sua psique começa a perceber a si e aos outros como pessoas mais humanizadas, saindo da idealização inatingível de esperar a perfeição, deixando de lado os juízos de valor, ou seja, de achar que é fraqueza, burrice ou coisas do tipo. Você vai aceitando que a experiência humana é assim, não se trata de força ou fraqueza, mas apenas pessoas buscando a felicidade e a satisfação de seus desejos. É aí que alguns comentam coisas que podem machucar muito as outras pessoas. Então você vai aprendendo a lidar com isto de um jeito
mais real, mais humanizado, menos romântico e fantasioso e ressignificando as suas experiências.
Se você não quer transformar a sua vida, amadurecer emocionalmente e melhorar suas relações então, por favor, não procure uma psicóloga! Agora, se você quer se transformar, sinta – se convidado a entrar nesta jornada de autoconhecimento, transformação e descoberta desta pessoa incrivelmente complexa que existe aí dentro.
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