Na semana em que a guerra na Síria completa oito anos desde o seu estopim, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) reuniu oito fatos sobre o conflito que mostram os desafios vividos pela população do país.
A crise na Síria continua a ser a maior crise de deslocamento do mundo. Existem mais de 5,6 milhões de refugiados sírios registrados em outros países e mais de 6 milhões de pessoas vivem como deslocadas internas — elas tiveram que abandonar seus lares, mas permaneceram dentro do território sírio.
Os números significam que mais da metade da população síria foi forçada a fugir da violência. Os sírios já representam um terço da população total de refugiados no mundo.
A maioria dos mais de 5,6 milhões de refugiados sírios está em apenas cinco países vizinhos: Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. A Turquia abriga atualmente mais de 3 milhões de sírios. No Líbano, estima-se que uma em cada quatro pessoas é um refugiado sírio.
Nove em dez refugiados sírios vivem em comunidades de acolhimento em zonas rurais e urbanas de países vizinhos. Na Jordânia, 80% dos refugiados sírios que moram fora dos campos estão vivendo abaixo da linha de pobreza. No Líbano, cerca de 60% das famílias de refugiados sírios vivem em situação de pobreza extrema, com menos de 2,87 dólares por pessoa por dia.
Estima-se que 70% das pessoas em situação de vulnerabilidade na região sejam mulheres ou crianças. Cerca de 1 milhão de bebês refugiados sírios nasceram em países vizinhos.
Dentro da Síria, uma em cada quatro escolas foi danificada, destruída ou usada como abrigo. Menos da metade das crianças em idade correspondente ao Ensino Fundamental I estão matriculadas na escola. São 700 mil meninos e meninas sem estudar na região.
Conforme o conflito continua, também continua a luta das famílias deslocadas dentro da Síria e além de suas fronteiras. No mundo, a Síria gera mais refugiados do que qualquer outro país. Apesar das dimensões do conflito, ele corre o risco de se tornar mais uma emergência esquecida.
Em todo o mundo, as famílias sírias continuam a demonstrar coragem e resiliência, fazendo sacrifícios para colocar as necessidades de seus filhos em primeiro lugar, transformando seus abrigos temporários em casas, mostrando seu espírito empreendedor e seu profundo desejo de reconstruir suas vidas com esperança e dignidade.
Em pesquisas de intenção de retorno realizadas em 2018, 76% dos refugiados sírios afirmaram que esperam voltar para a Síria um dia.
Você pode contribuir com o trabalho do ACNUR na Síria e na região fazendo uma doação. Saiba como clicando aqui.
Via nacoesunidas.org
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