A ativista Luisa Mell, que há alguns anos se empenha na luta pelo bem-estar animal, usou sua conta no Instagram nos últimos dias para repercutir o caso do menino Miguel, de apenas 5 anos, que faleceu após cair do nono andar de um prédio de luxo no Recife.
Em um post na rede social, Luisa escreveu: “A patroa mandou sua funcionária ir passear com os cães e ficou de tomar conta da criança. Mas irritada com o choro de uma criancinha assustada, ela o colocou no elevador sozinho! (…) Queremos justiça para Miguel. Por favor, quem conhecer a mãe, entre em contato comigo. Quero ajudar a pagar um advogado para o caso”, escreveu.
À Revista Quem, a ativista contou que entrou em contato nesta sexta-feira com a família de Mirtes Renata, mãe de Miguel: “Estou falando com a prima dela. A mãe está bem abalada. Passou mal agora. Eu vou ajudar a fazer justiça. Quero ajudar no processo criminal e civil”, garantiu Luisa.
“Advogados que trabalham comigo vão coordenar e estou buscando alguém em Recife para atuar junto. Eu fiquei muito abalada com esta história. Chorei muito no telefone com a prima dela. Tudo o que eu puder farei”.
Luisa também falou sobre o fato de muitos veículos de imprensa tem escolhido não divulgar o nome e o rosto de Sari Corte Real, a patroa que estava responsável pelo menino quando tudo aconteceu. “Para meu espanto a polícia e imprensa não estão divulgando o nome dela. Parece que é esposa de político do Estado. Uma vergonha! E se fosse o contrário? Queremos justiça para Miguel. Me ajudem a não deixar esta mulher ficar impune porque é rica e influente”, escreveu a ativista.
“Eu com todos meus privilégios, estou encontrando extrema dificuldade de trabalhar e cuidar do meu filho. Mas como disse, tenho todos os recursos. Agora e quem não tem? Com quem ficarão os filhos das trabalhadoras, sem escolas?”, questionou Luisa.
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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Quem e JC
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