Como crianças, temos um mundo inteiro para descobrir. Por um lado, há o que nos ensinam na educação formal e, por outro, o que o próprio mundo nos permite aprender sobre experiências e sentimentos. Como o mundo é tão diverso, não podemos esperar que todos cresçam sob os mesmos conceitos, principalmente os mais jovens, que estão formando sua própria identidade, mas não é o que parece pensar uma escola cristã de Oklahoma, nos Estados Unidos, que acaba de expulsar uma aluna por não seguir o protocolo da instituição.
Chloe Shelton é uma menina de 8 anos que foi expulsa da Rejoice Christian School depois de dizer a um colega pátio que estava apaixonada por ela. O vice-diretor a chamou à sua sala para falar com ela e quando soube que a menina não achava que era errado ela gostar da amiga, ligou para a mãe.
Delanie Shelton foi avisada por telefone para ir encontrar sua filha Chloe porque ela tinha acabado de ser expulsa. Quando chegou, ela viu como sua filha estava chorando depois que o vice-diretor lhe disseram que a Bíblia só permite que mulheres se casem com homens.
“Deus não me ama mais?”, foi a primeira coisa que a menina disse para a mãe quando estavam saindo da escola. A mulher estava em choque porque não conseguia consolar a filha, que era tratada como uma criminosa. No dia seguinte, a escola a avisou de que queriam terminar qualquer relacionamento com a família, então o irmão mais novo de Chloe, de 5 anos, também seria expulso.
“Eles tiraram meus filhos da única escola que conheceram, de seus professores e amigos que tiveram nos últimos quatro anos, por algo que minha filha provavelmente não conhece ou compreende totalmente.”, disse Delanie Shelton para a Fox News.
Delanie, conversou com a Fox News e afirma defender sua filha, a quem criou com bons valores, mostrando a ela que no mundo as pessoas podem amar qualquer pessoa, independente de seu gênero.
A escola, por sua vez, recusou-se a se pronunciar sobre o assunto, aludindo ao respeito à privacidade de qualquer aluno ou familiar. Em relação a Chloe, a decisão foi contundente, obrigando a menina de 8 anos a procurar outra escola em meio à pandemia, com uma angústia no coração que a mãe diz que ainda não curou.
***
Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
Fotos: Delanie Shelton.