Em uma entrevista concedida a um podcast no último domingo (3), Ana Carolina Oliveira, a mãe de Isabella Nardoni, expressou seu descontentamento em relação aos rumores de uma possível homenagem feita por Suzane von Richthofen à sua filha, que foi assassinada em 2008. Esécula-se que Isabella Nardoni teria servido de inspiração para Suzane, que estaria grávida, na escolha do nome de sua própria filha.
A suposta homenagem de Suzane a Isabella Nardoni teria surgido de sua proximidade com Anna Jatobá, a madrasta condenada pelo homicídio de Isabella Nardoni, durante o período em que ambas compartilharam uma cela no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Durante a entrevista, o apresentador do podcast “Palumbada Neles” perguntou a Ana Carolina sua opinião sobre essa “homenagem”.
Ana Carolina Oliveira respondeu: “Eu ouvi sobre isso. Primeiro, quero dizer o seguinte: minha filha não precisa da sua homenagem, ela precisa de homenagens de pessoas que a conheceram e a amaram de verdade, não de você. Você tem todo o direito de nomear sua filha de Isabela. Espero que essa criança seja bem cuidada, algo que você não conseguiu fazer com seus pais. Por favor, se você está pensando em homenagear minha filha, esqueça isso e saia dessa situação. Quem você pensa que é? Respeite-me como mãe.”
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Anna Jatobá e Alexandre Nardoni, pai de Isabella, foram condenados pelo assassinato da criança em março de 2010, embora estivessem presos desde 2008. O incidente ocorreu em 29 de março de 2008, quando Isabella, com apenas cinco anos, foi lançada do sexto andar do apartamento em São Paulo onde o casal Nardoni morava. A investigação concluiu que não foi uma queda acidental, mas um homicídio. A menina foi agredida e, acreditando que estava morta, foi lançada pela janela.
O biógrafo Ullisses Campbell, autor do livro ‘Suzane: assassina e manipuladora’, foi procurado pelo GLOBO para falar sobre o assunto e afirmou que não há evidências de que a escolha do nome seja realmente uma homenagem a Isabella Nardoni. Segundo ele, essa teoria surgiu de interpretações relacionadas ao fato de Richthofen e Jatobá terem sido colegas de cela. Ele esclareceu que em seu livro de 2020, que confirmava a gravidez de Suzane, mencionou que ela planejava nomear sua filha de Isabela, se fosse menina, e Benjamin, se fosse menino, com base em informações obtidas de um laudo do exame criminológico realizado durante seu tempo na prisão em Tremembé, em 2017.
O biógrafo também mencionou que uma nova edição do livro seria lançada em 15 de setembro, mas não incluiria informações sobre uma possível homenagem.
A criança que Suzane von Richthofen espera é fruto de seu relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz, de 40 anos. Os dois se conheceram através do Instagram e passaram a viver juntos em Bragança Paulista, São Paulo. Suzane foi libertada há pouco mais de quatro meses e agora cumpre pena em regime aberto pelos assassinatos de seus pais em 2002. Ela está grávida de 14 semanas e vive no interior de São Paulo.
Suzane também está cursando biomedicina em uma universidade particular em Itapetininga, São Paulo, e, em junho, inscreveu-se para um polêmico concurso para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, São Paulo, com um salário de R$ 5.626,33.
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Redação Conti Outra, com informações do jornal O Globo.