Nós, mulheres

Imagem de capa: Diana Indiana/shutterstock

Honramos a nossa condição de mulher dia após dia, todos os dias.
Quando vencemos preconceitos e assumimos a nossa verdade, sem considerar a opinião alheia.

Quando fizemos as pazes com a nossa gordura, a nossa magreza, a nossa altura ou o tipo do nosso cabelo. Quando realizamos os procedimentos estéticos que entendemos importantes para o nosso bem estar, ou quando preferimos nos manter “ao natural”, por assim nos sentirmos melhor.

Quando nos impomos, de igual para igual, com qualquer homem, em qualquer situação, não permitindo discriminações ou abusos. Quando admitimos nossas fraquezas e nossas carências.

Quando procuramos ajuda para algo que não damos mais conta sozinhas. Quando saímos de cara lavada e de chinelo de dedos, e ficarmos bem à vontade dessa forma, ou quando dedicamos tempo a nos arrumar e nos enfeitar, enaltecendo a nossa beleza.

Quando nos damos um tempo, apenas para nada fazer. Quando aceitamos os ciclos do nosso corpo, e nos harmonizamos com as revoluções hormonais que eles ocasionam.

Quando resgatamos a nossa dignidade, dando um basta a situações que não nos fazem bem. Quando alimentamos a nossa autoestima, dando-nos o devido valor independentemente dos outros o darem também.

Quando sentimos nosso instinto materno e damos vazão à maravilha da natureza que é gerar um ser, ou quando reconhecemos e defendemos nosso direito de não querer ter filhos, sem se importar com o julgamento alheio.

Quando nos dedicamos a nos autoconhecer e a identificar os anseios mais sinceros da nossa alma. Quando investimos no nosso aprimoramento, nos colocando como prioridade na nossa lista de tarefas.

Quando mandamos nossa mente tagarela “calar a boca” e paramos para ouvir nosso coração. Quando conversamos com a nossa criança interior, nos permitindo voltar a ser inocentes e brincar diante da vida.

Quando nos autorizamos extravasar, dançar, cantar, pular ou gritar, dando vazão às nossas emoções. Quando nos permitimos errar, cair e levantar, reconhecendo que somos humanas e, por isso, falíveis.

Quando perdoamos o nosso passado, libertando os outros e a nós mesmas por tudo de negativo que possa ter ocorrido. Quando nos reconhecemos como primeiras e principais responsáveis pela nossa felicidade, arregaçando as mangas e indo efetivamente atrás do que almejamos.

Quando nos permitimos ser delicadas e fortes, tolerantes e incisivas, solidárias e egoístas, cautelosas e corajosas, interessadas e indiferentes, conforme as circunstâncias das vida nos exigem.

Quando vemos as outras mulheres como companheiras e não como rivais, enaltecendo de modo coletivo o sagrado feminino. Quando buscamos, a cada dia, lembrar do sagrado que nos habita, despertando nossa consciência divina e que reconhecendo que fazemos parte de algo muito maior, independente de gênero

Brindemos, então, mulheres, a todo momento, o nosso corpo, as nossas emoções, a nossa vida e a nossa conexão!

Aho!







“Servidora Pública da área jurídica, porém estudante das questões da alma. Inquieta e sonhadora por natureza, acha a zona de conforto nada confortável. Ao perder-se nas palavras, busca encontrar um sentido para sua existência...”