Por Clara Baccarin
Sigo por caminhos, atalhos e matas inexploradas. Meus guias são a intuição e a brisa do (a)mar.
Paro e me demoro quando encontro no meio do caminho picos de visão ampla e clara.
Sigo a borboleta amarela que se perde no meio da mata fechada, vou atrás dela sem medo de me perder e continuo seguindo-a por um bom tempo, mesmo depois de tê-la perdido de vista. Pelos sentidos continuo sentindo o rastro dela dentro de mim. E eu sigo neste caminho até que se esgotem presença e lembrança.
Quando a beleza acaba, eu paro, respiro, medito. E quando estou pronta novamente, ouso espiar novas vidas renascendo.
Então eu sigo as pegadas de bicho grande e desconhecido só para, com o coração descompassado outra vez, encontrar olhares selvagens e misteriosos que me fazem me perder num mar de encantamento.
Sigo com o pensamento as curvas dos tantos galhos da árvore idosa, retorcidos e altos, tentando alcançar o céu. Eu vou com eles.
Sigo a dança das nuvens que criam histórias para depois desmancha-las no tempo. As formas sendo desfiguradas pelo vento. A vida em movimentos constantes, formando outras imagens, paisagens e sentimentos. Para depois desmanchar tudo outra vez.
Sigo o barulho do mar, mesmo sem vê-lo. Será que existe? Será que eu o encontrarei? Sigo o seu cheiro que vem e vai como o balanço das marés.
Sigo a beleza de uma mão estendida e de um sorriso vivo que me trazem momentos de certeza e alegria por poderem me mostrar um percurso que eu não conhecia. Sigo de mãos dadas por um tempo.
Sigo os encantos, os instantes que me tocam, por isso não posso te contar qual é a fórmula do meu caminho, não sei dar as coordenadas, não sei dizer se é calmo ou labiríntico, não sei dizer se é seguro. Não sei dizer se me encontro ou se me perco.
Só posso dizer que eu sigo o que me amplia a visão, o que me desperta e instiga e mesmo que por vezes eu morra, renasço ainda mais viva.
Eu sigo apenas o que me inspira.
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