Você já parou para pensar quantas oportunidades já perdeu? E olha que não estou falando daquelas que foram apresentadas escancaradamente a você. Falo daquelas que estão nos detalhes, nos suspiros, nas frações de minutos que permitem gerar encontros, desencontros, abrir mundos e expandir limites. Esteja certo que todos nós perdemos muitas oportunidades todos os dias quando simplesmente nos contentamos em executar sempre o mesmo ritual diário, respirando o mesmo ar, na mesma cadência, com o mesmo olhar. Acordamos, tomamos café, saímos correndo para o trabalho…tudo isso dentro de nosso próprio mundo interno e externo. Fazemos sempre o mesmo caminho para o trabalho, paramos nos mesmos locais para comprar um lanche. Subimos no elevador em silêncio, rodeados de pessoas que estão fazendo exatamente a mesma coisa. Uma vez ou outra alguém improvisa, decide puxar uma conversa com você…quantas dessas vezes você tentou ser breve, desconversar ou até sair pela tangente o mais rápido possível. “Que coisa chata e estranha um desconhecido conversar do nada…contar sua vida…abrir seu coração no meio do ônibus,de uma fila do banco, sem mais nem menos. Com certeza, não deve bater bem da cabeça”.
Quando falamos em mudar de vida, não imaginamos como essa mudança está tão ao nosso alcance. Não imaginamos como a vida nos lança milhões de oportunidades em cada fração de segundo de nosso cotidiano frenético. A regra geral, é claro, é viver com a mente fechada e os olhos vendados. Reclamando da pobre coitada da vida. Nos lamentando por tudo que gostaríamos de ter, sem conseguir enxergar tudo que realmente está ao nosso alcance. É preciso reconhecer: há abundância em todos nós e em nossas vidas, independente da realidade que estejamos vivendo. O grande desafio ése conectar com essa abundância.
Bruno e eu,nesse nosso processo de mudança para o Uruguai, buscávamos uma vida mais humana, mais lenta, com mais respirações, mais contato com pessoas como nós. Durante muitos meses conversamos e lemos sobre a importância de imaginarmos (meditarmos) o estilo de vida que queríamos. De sentirmos a energia positiva vinda dessa nova realidade que buscávamos. Isso nos permitiria nos conectarmos com a energia de outras pessoas e, principalmente, de oportunidades da vida que estariam no mesmo nível vibracional. Por isso, adotamos o hábito e todos os dias meditamos, imaginamos, desejamos e sentimos aonde queremos chegar. Sim, todos os dias! Mas, neste final de semana, algo aconteceu.Nossos olhos se abriram. Enxergamos a nossa volta.
Para vocês entenderem, preciso comentar que em março deste ano, há nove meses, Bruno foi ao parquinho com o Martin. Lá, Martin fez amizade com uma menininha que estava com sua mãe. No desenrolar das brincadeiras das crianças, estabeleceu-se uma conversa entre os adultos. No final dessa conversa, a mãe da menininha convidou para irmos tomar um café na casa deles. Houve troca de telefones e pronto, o encontro se concretizou num sábado à tarde. Fomos sem ter a mínima ideia do que nos esperava, apenas sabendo que iríamos nos encontrar com um casal, que assim como nós, tinha um filho pequeno. Um tipo de situação minimamente inusitado nos dias de hoje. É raro alguém que não te conhece tomar essa atitude. Mais ainda entre gêneros diferentes. Ah, se poderíamos ter recuado? Sim! Desconversado? Sim, também! Julgado a atitude como estranha, e, muitas outras coisas mais? Sim, novamente! Mas, fizemos o oposto. Prestamos atenção a essa oportunidade que a vida estava nos lançando. Tínhamos diante de nós a chance de fazermos novos amigos.
Hoje, essas pessoas são nossos grandes amigos e nos permitiram abranger mais ainda nosso circulo de amizades por aqui. E neste final de semana, participamos de um grande encontro com todos. Foi tudo simplesmente humano, descomplicado, verdadeiro, tenro e extremamente gratificante. E aí caiu a ficha…aquilo que tanto desejamos está acontecendo. Estamos nos conectando com pessoas que estão em sintonia com o que queremos. Começamos a perceber que as pessoas que fazem parte desse grupo, praticamente todas, possuem uma vida incomum…com histórias diferentes e planos variados para o futuro.A conversa flui, há um carinho e cuidado com o outro, um interesse por conhecer, por entender, por aprender com tantas experiências de vida inusitadas.
E a porta para vivenciarmos tantas experiências interessantes com esses amigos foi aberta pela vida em uma pequena fração de minutos, em um parquinho de Montevidéu, em um horário habitual, em um dia corriqueiro. Poderia não ter dado em nada. Martin teria brincado, ele e Bruno teriam voltado para casa e nós continuaríamos sonhando em nos conectarmos com gente como a gente.
Essa foi uma das oportunidades que conseguimos enxergar…com certeza muitas outras ainda estamos perdendo. Perceber a abundância em nossa volta é difícil, mais ainda quando estamos preocupados com nossos próprios botões. Quando estamos preocupados mais com o que está faltando do que com o que temos presente em nossas vidas. Há uma frase que resumo tudo isso muito bem: “quando mudamos a forma de ver as coisas, as coisas simplesmente mudam”.
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