Quando eu era pequena, fui uma criança extremamente tímida. Sempre fui discreta. Nunca fiz questão de chamar atenção. Se eu chamava atenção das pessoas, eram por conta de alguns atributos. Por onde eu passava, as pessoas me elogiavam para minha mãe. Falavam que eu era uma moça extremamente educada. Modéstia a parte, sempre fui muito simples. Onde chego, comprimento a todos.
Cresci dessa forma. Quando saia com as pessoas, ficava na minha. Quando estudava, sentada no meu cantinho. Até nas reuniões de família, mal falava. Conforme fui crescendo, isso foi me incomodando. Queria ser igual as outras crianças, mas tinha vergonha das pessoas. Muitas coisas que gostaria de ter falado, guardei para mim. Então comecei a escrever.
A escrita começou a ser uma espécie de terapia. Tudo que estava guardado em meu coração, escrevia na esperança de que uma folha pudesse ajudar a expressar tudo que ficava guardado.
Quando completei 16 anos, dizia as pessoas que queria ser radialista. Sim, radialista.
Comecei a ouvir rádio muito cedo. Lembro-me com 10 anos, ouvindo Eli Correa na rádio Capital AM 1040 junto a minha vó. Ouvíamos todas as tardes a carta da saudade. Aliás. Ouço até hoje. Então quando cheguei nessa idade, coloquei em minha cabeça que queria que minha voz saísse da caixinha preta que sai som, assim como aquele locutor.
Fui estudar. Como foi difícil. Enfrentei muitas dificuldades. A cada aula, um desafio a ser superado. Gelava quando o professor nos dava um texto para lermos.
Após 8 meses de muita luta, me formei. Tirei DRT. Estudei operação de mesa. E realizei meu sonho. Com 18 para 19 anos virei locutora e passei a comandar um programa que durou 2 anos e meio.
Depois, entrei na faculdade de jornalismo. Não sou jornalista ainda, apenas estudante. Entretanto, encontrei minha paixão.
É um caminho árduo, mas quem disse que seria fácil?
Assim como qualquer sonho, requer muita força de vontade. Tive que superar algo que me acompanhou durante toda a infância. Parte da minha família, me julgou pela escolha. Com certeza, chama atenção uma moça tímida declarar que quer estudar comunicação, mas era meu sonho.
Hoje as pessoas que mais duvidaram de minha capacidade, me apoiam. Falo pelos cotovelos (risos).
Querido (a) leitor (a), nunca deixe ninguém te dizer que não é capaz. As pessoas falam por não terem a mesma coragem que você teve de arriscar. Você encontrará obstáculos, mas essas pedras, farão de você audaz.
Quando as coisas ficarem difíceis, repita consigo mesmo “Eu quero, eu posso, e eu consigo”.
Como cantou Renato Russo “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no nosso que se tem”
Quem acredita sempre alcança.
Imagem de capa: ESB Professional/shutterstock
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