Desde a sua estreia, há um mês, a série ‘Bebê Rena‘ se mantém no topo das produções mais assistidas da Netflix e abastece discussões por seu retrato perturbador de uma relação obsessiva, baseado nas próprias experiências do criador Richard Gadd, de 34 anos, com uma perseguidora e uma situação de abuso. Recentemente, em 3 de maio, as conversas sobre a série tomaram um novo rumo com ujma revelação da atriz transgênero Reece Lyons, ao portal Deadline. Ela disse ter vivenciado uma situação que levou a investigações internas contra Gadd nos bastidores da produção.
De acordo com o relato da atriz, Richard Gadd a procurou diretamente para oferecer o papel de Teri, inspirado em uma ex-namorada que ele havia escondido na vida real por temer o julgamento de transfóbicos. No entanto, após fazer a proposta profissional, ele teria confessado sua atração por Lyons e a chamado para um encontro. Em uma série de postagens na rede X, antigo Twitter, a atriz conta que aceitou o convite e, já na ocasião, apontou para o roteirista que ele teria “uma tendência a usar mulheres trans de fetiche”. Ele, então, teria partido para a defensiva e frustrado as expectativas da atriz, que encerrou o romance na semana seguinte, dizendo que não se sentia confortável em manter relações amorosas com o criador da série ao mesmo tempo em que fazia os testes para o papel. Gadd compreendeu, mas retomou contato 15 dias depois, antes de encerrar definitivamente qualquer ligação com ela.
Lyons diz ainda que ficou “abismada” com os paralelos entre as experiências traumáticas que Gadd confessa na série e sua dinâmica com ele. No texto, a atriz acusa Gadd de ter transtornos de personalidade próprios do Borderline e de ter tentado ludibriá-la. Ela nega, no entnato, ter sofrido qualquer tipo de abuso, justificando a divulgação do caso como um apelo para a conscientização sobre os efeitos da saúde mental em relações sociais e um alerta para que jovens atores estabeleçam limites com colegas de trabalho. “Essa indústria tem o dever de proteger você e seu bem-estar emocional”, disse.
A atriz chegou a fazer a audição para o papel três meses após o fim do relacionamento, mas não ficou a vaga, que foi parar nas mãos de Nava Mau, atriz trans que já havia estrelado a série Generation. Fontes próximas ao autor confirmaram ao Deadline que ele contactou Lyons para dizer que seu trabalho tinha sido excepcional, mas que a Netflix desejava um nome mais famoso para interpretar a personagem.
A produtora Clerkenwell Films tomou ciência das acusações em 16 de abril, quando Lyons fez sua declaração nas redes sociais sem nomear Gadd ou a série. Ao fim, a empresa julgou que o criador agiu profissionalmente e não comprometeu o andamento da escolha de elenco. Tanto ela quanto a Netflix, porém, negaram comentar o assunto para o veículo.
Recentemente, em 3 de maio, a narrativa tomou um novo rumo com a revelação da atriz transgênero Reece Lyons, dez anos mais jovem que Gadd, ao portal Deadline. Lyons confirmou ter vivenciado uma situação que levou a investigações internas contra Gadd nos bastidores da produção. Apesar disso, a equipe de produção considerou não haver transgressão por parte do criador da série.
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