Agricultores passam a resolver o problema das pragas com o antigo método: flores silvestres!

Como todos já sabem, o uso de produtos químicos nas plantações é extremamente prejudicial ao meio ambiente, influenciando na fauna, flora e todo o ecossistema que circula as plantações. Por isso, alguns agricultores estão voltando aos velhos tempos e começando a utilizar antigos métodos para controlar o número de pragas existentes em plantações. A antiga técnica se chama ‘método biológico de controle das pragas’ e é muito eficaz; se consiste em plantar flores que evitam de maneira natural que as pragas destruam as plantações, despistando-as.

Os pesticidas, típicos da agricultura, possuem diversos efeitos colaterais e riscos para a saúde de um modo geral e até mesmo para o cultivo e produto final. São utilizados pois interferem no crescimento (acelera) e no lucro das lavouras (mais produto=mais dinheiro).

Outras questão que precisa ser mostrada são os prejuízos que os pesticidas nocivos causam nas abelhas. Também afetam a saúde os trabalhadores das lavouras. Além disso, também geram o efeito rebote e acabam fortalecendo as pragas e aumentando suas capacidades para suportar a exposição contínua aos pesticidas. Por esses e outros motivos, o método antigo foi retomado e anda sendo muito mais eficaz contra as pragas nas plantações.

O método de plantar flores silvestres em volta das plantações, de fato é um processo utilizado desde muitos anos pelos antigos agricultores e fazendeiros. Ele funciona de modo que os canteiros de flores ofereçam um lar para os predadores benéficos das pragas, como é o caso de vespas parasitas. As vespas são insetos que agem beneficiando porque gostam de comer pulgões e suas larvas.

O método adaptado se chama “estrada dos insetos” e consiste em “tiras” de flores que ficam plantadas entre o roçado do cultivo. Para se ter uma ideia, quando misturados com ervas, estudos evidenciam que essas tiras de flores são muito ativas na diminuição de prejuízos das folhas associado às culturas.

Nesse sentido, constata-se que o método antigo acrescenta a biodiversidade e solicita o controle seguro e natural de pragas, embora esse método não combata inteiramente a existência de algumas pragas nas lavouras, colabora para uma população de pragas fraca a ponto de não danificar expressivamente e nem interferir no desenvolvimento da colheita. Um fator muito importante quanto o controle de pragas.

 

Com informações de Cantinho






Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.