Física. Essa é a matéria que a professora Elika Takimoto, do CEFET/RJ, ensina para seus alunos. Mas será que eles aprendem?
Para avaliar como esses jovens pensadores estão se saindo e aproveitando o centenário da publicação da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, Elika usou de mais uma de suas estratégias criativas de ensino: em vez de avaliar os estudantes por suas respostas, pediu que eles formulassem perguntas sobre o tema.
O resultado foi tão interessante que viralizou na internet quando a postagem explicando o processo e as respostas foram exibidos.
Na sequência, surgiram entrevistas e a publicação da história na revista Galileu. Para nós da CONTI outra que a acompanhamos como colunista e conhecemos sua constante avaliação crítica e saídas criativas e inteligentes para o ensino tradicional, essa foi só mais uma grata surpresa que nos encheu de orgulho e que merece ser compartilhada.
Segue a descrição do processo e resultados pelas palavras da própria professora Elika. Os estudantes que responderam têm, em média, 17 anos:
“Este ano eu resolvi virar a mesa e as carteiras. Tudo começou quando desatei a pensar sobre o assunto. Narrei parte desses devaneios em dois textos: “Tô iluminado pra poder cegar, Tô ficando cego pra poder guiar” e Sobre a Educação e a Pobreza no Mundo. Daí, fui tomando coragem para sair da caixa. A primeira experiência foi descrita no texto Fé na Humanidade e a segunda, narro aqui hoje.
Apliquei uma prova de física (sobre Relatividade) diferente onde os alunos não tinham que responder nada e sim elaborar perguntas.
Eles podiam usar celular, internet, WhatsApp… Só pedi para não conversar entre eles para não atrapalhar a concentração do colega. A prova teve três folhas com um texto meu sobre o tema. Nem precisava de gúgol para obter mais informações sobre o assunto, mas se eles não gostassem do meu texto e quisessem ler outro, estava tudo liberado.
Tudo isso me ocorreu porque ando levantando a bandeira contra o sistema tradicional de ensino e lutando por uma escola que ensine os alunos a perguntar, a questionar, a pesquisar e a debater e não a responder.
“Professora, eu tenho que saber a resposta da minha pergunta?”, foi uma dúvida que surgiu na hora da prova. Preferencialmente, nem eu devo saber. Respondi.
Como disse Einstein: “a imaginação é mais importante que o conhecimento”. E não é que parece que ele está certo? Segue, para o vosso testemunho, algumas respostas (quer dizer, perguntas…) que li ontem.
Nunca me diverti tanto corrigindo prova. Vamos de Marx ao sentido do Amor Eterno passando pelo questionamento do que vem a ser a matemática e o livre-arbítrio! Li perguntas que grandes filósofos da ciência já fizeram em outros contextos. Fala sério!!!
Só orgulho dessa garotada. Só orgulho!!! E ainda ganho para isso…
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