Imagem de capa: Everett Collection, Shutterstock
Porque nenhum relacionamento sobrevive quando uma das partes está mais interessada em controlar o outro do que ser abraçada por ele. O ciúme, uma vez transformado na posse, impede qualquer possibilidade de um querer ficar. Antes só do que se jogar em um amor imaturo. Pode demorar, mas uma hora você aprende que não dá para ser diferente.
Outro dia desses, um amor foi desfeito. Tinha tantas medidas sobre os comportamentos dos envolvidos que, nem mesmo conversando, o final poderia ser feliz. A relação tratava de tudo, menos de respeito. Com quem falar, com quem andar. Tudo precisava passar por um filtro imaginário e egoísta de quem colocou o coração desprendido da mínima razão. Dessa forma, vontades foram suspensas de imediato. Ninguém quer construir uma relação partindo da premissa de pedir permissão. Não existe meio termo e, principalmente, não existe nada saudável nisso.
Cicatrizes passadas não podem ser desculpas para beijos futuros. A ideia da cumplicidade reside no entendimento de que ambos os apaixonados proporcionem reciprocidades. Confiança não é obrigação somente de quem chega, mas também de quem ali já está. É reconhecer do princípio que metades escolhem estar juntas. O bom senso diz que ouvir e dizer é um exercício de amor.
A maturidade deve vir sem cobranças obrigadas. É por livre e espontânea vontade que os amores acontecem. Perseguir outra definição é andar em círculos de maus-tratos.
De repente, agora, a solidão seja um bom caminho. Do tipo de trajeto que não prejudica, aborrece e cria prisões emocionais. Certos dias, a liberdade é apenas perspectiva.
Antes só do que se jogar em um amor imaturo. Porque o relacionamento vive quando ambas as partes resolvem deixar o amor seguir em frente, sem egos.