Nesta sexta-feira, apenas um indivíduo apareceu para protestar contra o lockdown na cidade de Auckland, na Nova Zelândia. O homem seguiu uma convocação online de autoria desconhecida.
Quando chegou ao local deserto, o manifestante foi convencido pela polícia a ir para casa e respeitar as regras determinadas pelo governo. O país registrou seus primeiros casos de Covid em seis meses, optando assim pela medida para impedir maior propagação do vírus.
Segundo o site neozelandês Newshub, a polícia viu a convocação do protesto em um perfil no Instagram, que chamava pessoas a irem até a Queen Street, clamando que “já é mais do que suficiente”. Os donos da conta, entretanto, afirmaram que não eram os autores e estavam apenas repassando o texto, sem saber a fonte inicial.
A publicação, além disso, acusava a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, de “destruir a economia” e “destruir empregos”, mesmo que a Nova Zelândia tenha tido uma queda de 4 pontos percentuais no índice de desemprego no último quadrimestre e ter se recuperado dos últimos lockdowns com resultados acima das projeções.
“A polícia esteve ciente das discussões nas redes sociais sobre um protesto anti-lockdown na Queen Street, em Auckland, esta tarde. A polícia esteve na área e falou com uma pessoa que chegou com a intenção de assistir ao protesto. O indivíduo foi encorajado a cumprir as restrições de alerta nível quatro e optou por ir embora”, diz um comunicado da polícia local.
No mesmo dia do ocorrido, Ardern anunciou a extensão até 31 de agosto do lockdown em todo o país, o objetivo é tentar barrar um novo aumento de casos da variante Delta.
Com informações de G1