Artesãos Maias produzem 10.000 máscaras hospitalares na Guatemala.

A situação do coronavírus é um problema global, poucos países estão isentos e os números de casos e mortes crescem cada vez mais. Um dos lugares mais afetados pelo COVID-19 é a Guatemala, país mantido quase exclusivamente pelo turismo.

O Lago Atitlán é geralmente o destino preferido dos viajantes, no entanto, está localizado em uma cidade praticamente fantasma, isolada do mundo. A Guatemala é um país subdesenvolvido e agora sofre com a falta do turismo.

Obviamente, com as companhias aéreas trabalhando apenas para o que é justo e necessário, várias famílias guatemaltecas estão sendo afetadas. Por isso, os tecelões maias decidiram criar um novo empreendimento: a produção de máscaras com suas extraordinárias técnicas de costura, oferecendo oportunidades de trabalho às famílias mais afetadas.

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Agora, as máscaras médicas de algodão da Guatemala são vendidas em embalagens de 100, 250 e 500 unidades. Elas custam US$5 por peça e já estão sendo usadas no Canadá e nos Estados Unidos, um dos países mais afetados por o vírus. Parte do lucro gerado é doado ao fundo das famílias maias, uma organização sem fins lucrativos que ajuda as pessoas nas situações mais urgentes da região, principalmente para casos de desnutrição.

“O espírito acolhedor e os grandes abraços de coração que recebi do povo da Guatemala me fizeram apaixonar pelo país. À medida que a pandemia do COVID-19 se desenrolava, a iniciativa ‘Ethical Fashion e Guatemala Hope’ permitiu-me fazer a minha parte para fornecer o trabalho tão necessário aos artesãos maias e proteger aqueles que mais sofriam com a pandemia e crise econômica.”, disse Heather McManus.

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É um momento de união e na Guatemala eles o entenderam. Lá, o povo trabalha duro para lidar com esta crise. Esperamos que todos fiquem bem e consigam superar esse momento tão difícil!

Com informações de UPSOCL







Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.