Marina Abramovic, conhecida por suas performances ousadas, protagonizou uma das experiências mais perturbadoras da história da arte. Em 1974, a artista colocou sua vida nas mãos do público por seis horas em uma performance chamada Rhythm 0, realizada em Nápoles. Durante esse tempo, ela permitiu que os espectadores fizessem o que quisessem com ela, utilizando 72 objetos que estavam à disposição – incluindo flores, maçãs, uma pistola carregada e até facas.
No início, o ambiente era de curiosidade e gentileza. O público lhe ofereceu flores, beijos e a observou em silêncio. Mas, à medida que o tempo passava, a situação começou a desandar de forma alarmante. As pessoas rasgaram suas roupas, usaram facas para cortá-la e, em um momento de extrema tensão, alguém apontou a *rma carregada para sua cabeça. Abramovic relembra que esteve “pronta para m*rrer” durante a performance.
“Eu tinha uma pistola com balas, meu querido. Eu estava pronta para m*rrer,” disse Abramovic em uma entrevista ao The Guardian em 2014. Em certo momento, alguém chegou a cortar seu pescoço com a intenção de beber seu sangue. Apesar do caos, alguns espectadores tentaram intervir, enxugando suas lágrimas, enquanto outros permaneciam passivos diante do cenário de abuso crescente.
Quando as seis horas finalmente terminaram, Abramovic fez um movimento inesperado: começou a se mexer e a retomar seu controle. A reação do público foi instantânea. “No momento em que eu parei de ser um objeto passivo e recuperei minha agência, eles fugiram,” contou a artista.
Essa performance brutal revelou um lado sombrio da natureza humana, expondo como as pessoas podem se transformar quando têm poder absoluto sobre outro ser. Refletindo sobre a experiência, Abramovic compartilhou uma lição impactante: “A experiência que tirei dessa peça foi que em suas próprias performances você pode ir muito longe, mas se deixar as decisões para o público, você pode ser m*rto.”
Rhythm 0 deixou marcas profundas na artista, tanto físicas quanto emocionais, e continua a ser um lembrete visceral dos perigos da vulnerabilidade e da confiança cega. A obra se tornou um marco no mundo da arte, não apenas pela coragem de Abramovic, mas por sua exploração dos limites da interação humana em situações extremas.
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