Por Daniela Costa
Édith Piaf teve uma carreira recheada de sucessos, mas há algumas curiosidades na sua vida que provavelmente você desconhece. Saiba mais sobre ela no aniversário dos 100 anos do seu nascimento.
É uma das cantoras de referência francesas e, apesar de ter falecido na década de 1960, a sua fama persiste até aos dias de hoje.
Piaf teve uma vida cheia de histórias. Lenda ou verdade, saiba algumas curiosidades da vida dessa grande cantora.
1. O nascimento de uma estrela
Conta a história que Édith Piaf nasceu na calçada da Rue de Belleville 72, em Paris, quando a sua mãe procurava ajuda por se encontrar em trabalho de parto. No entanto, a sua certidão de nascimento refere que Piaf nasceu no Hospital de Tenon, local que se situa em Belleville.
2. Nome de enfermeira
Acredita-se que o seu nome, Édith, foi escolhido como homenagem a uma enfermeira britânica, que foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães na Primeira Guerra Mundial.
3. Uma família pouco tradicional
Filha de mãe cantora em cafés e de pai acrobata com experiência em teatro, diz a história que a pequena Édith foi abandonada pelos pais ainda bebé, tendo ficado aos cuidados da avó materna durante 18 meses. O pai de Piaf, antes de se alistar no exército, levou-a para os cuidados da avó paterna, proprietária de um bordel, na Normandia. Nesse tempo, eram as prostitutas do bordel que tomavam conta do bebê.
4. A cegueira que chega na infância
Diz a lenda que Édith Piaf ficou cega quando era criança por causa de uma ceratite (inflamação na córnea). A cura chegou quando as prostitutas com quem viviam a levaram a rezar no túmulo de Santa Teresinha. A cantora foi devota desta santa durante toda a sua vida.
5. Uma jovem que não estava preparada para ser mãe
Com 17 anos, Édith deu à luz a sua única filha, em 1933, que batizou de Marcelle, fruto da sua relação com Louis Dupont, um entregador. A menina viria a padecer de meningite aos dois anos de idade.
6. “La Môme Piaf”
Édith foi descoberta pelo dono do cabaré “Le Gerny’s”, Louis Leplée, quando cantava na rua. Foi nesse momento que a sua carreira artística melhorou substancialmente. Foi ele que a batizou de “La Môme Piaf” (O pequeno pardal), uma vez que a cantora media apenas 1,47 m. Mas foi Raymond Asso que, mais tarde, mudou o seu nome artístico para Édith Piaf.
7. Às voltas com a justiça
Em 1936, Louis Leplée é assassinado em casa e Édith Piaf é acusada de ser cúmplice da sua morte. A cantora acabou por ser absolvida destas acusações. No entanto, este episódio chamou sobre si muita publicidade negativa, que Piaf conseguiu superar.
8. Charles Aznavour, o motorista
É um dos músicos referência na França mas, em 1951, Charles Aznavour era um aspirante a cantor que tinha sido contratado como assistente e motorista de Édith Piaf. Foi a cantora que impulsionou a sua carreira.
9. Os casamentos da diva
Édith Piaf casou duas vezes. O primeiro marido foi o francês Jacques Pills e a madrinha de casamento foi a célebre atriz Marlene Dietrich. O segundo marido da cantora foi Theo Sarapo, um cabeleireiro de origem grega, 20 anos mais jovem. Diz-se que, após a sua morte, apesar de Piaf ser católica, foram proibidas as obséquias religiosas por ser divorciada. No entanto, o Arcebispo de Paris autoriza a presença de um padre no cemitério para rezar pela artista.
10. A morte em Paris
Édith Piaf sempre tinha manifestado o desejo de morrer em Paris, mas quis o destino que a morte da artista chegasse quando a cantora de encontrava em Plascassier, em Grasse, nos Alpes, a 10 de outubro de 1963. O seu corpo foi movido em segredo e a sua morte anunciada no dia seguinte, 11 de outubro, em Paris.
Fonte indicada: Sapo
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