Mudanças na vida da criança, como a separação dos pais, a chegada de um irmão mais novo e a mudança de escola podem desencadear alterações de comportamento. Caso apenas o suporte da família não seja suficiente para que o pequeno enfrente este momento, é hora de procurar a ajuda de um profissional. O acompanhamento de um psicólogo infantil colabora para que as crianças consigam lidar melhor com seus sentimentos, seja raiva, medo, ciúme, insegurança ou ansiedade.
É importante que os pais estejam atentos a comportamentos dos filhos que indiquem que é necessário a ajuda de um psicólogo, “tristeza, prostração, apatia, perda de interesse, agressividade ou choro excessivo… podem ser sinais de que algo não vai bem com seu pequeno”, afirma Sarah Helena, psicóloga e curadora na Leiturinha. Para ajudar você a perceber se é preciso procurar um acompanhamento profissional, Sarah elencou os principais sinais de que o seu filho precisa de um psicólogo. Confira:
Pode acontecer de a criança mudar exageradamente seu modo de se comportar, sem que isso necessariamente signifique um problema. No entanto, por vezes, essas mudanças podem prejudicar a saúde ou os relacionamentos do pequeno, gerando sofrimento a ele.
Essas alterações no comportamento, normalmente, ocorrem no sono (quando faz xixi ou se recusa a dormir sozinho, quando antes o fazia); na alimentação (comendo exageradamente ou deixando de ter apetite) ou na escola (por problemas comportamentais ou de aprendizagem), que se torna uma grande aliada dos pais por ter a oportunidade de observar a criança ao longo do dia, quando os pais não estão presentes.
A agressividade exagerada, quando não resolvida por conversas em família, pode ser um sinal de que o pequeno não está lidando bem com algum sentimento ou situação, sendo indicado procurar ajuda profissional.
Atualmente, muitas crianças são diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e acabam sendo medicadas, por vezes sem real necessidade.
Em casos de agitação, inquietude e falta de atenção, a terapia pode ser uma grande aliada, ajudando não só a criança, como também os pais e familiares a lidar com a situação. Na maioria das vezes, uma mudança de comportamento e atitude dos pais pode até mesmo resolver o problema da criança, uma vez que eles exercem grande influência sobre o que os filhos sentem, pensam e como se comportam.
Seja por problemas comportamentais, seja por alguma dificuldade de aprendizagem, a psicoterapia infantil tem muito a contribuir nestes casos, orientando os pais e a escola.
Isso é comum quando há a chegada de um irmãozinho, por exemplo, ou em situações em que a criança se sente insegura por algum outro motivo. Nesse caso, é importante ficar atento e observar a criança. O acompanhamento de um profissional pode ajudar bastante.
Às vezes, as crianças ficam doentes sem que os pais encontrem uma causa biológica ou física. É preciso estar sempre atento aos sintomas, pois, muitas vezes, o que as crianças não conseguem verbalizar, aparece como sintoma, seja comportamental ou físico. É o corpo falando pela criança.
Como é o trabalho do psicólogo infantil?
Outra dúvida que muitos pais podem ter é: o que meu filho vai fazer na consulta com um psicólogo infantil? Afinal, a sessão de terapia de crianças e adultos possui dinâmicas e abordagens diferentes. Se você está em dúvida se deve ou não consultar um profissional para seu filho, Sarah nos esclareceu alguns pontos sobre como funciona o trabalho do psicólogo infantil, que podem ajudar:
O psicólogo infantil trabalha basicamente a partir do lúdico. Assim, a criança vai às sessões e brinca, com o terapeuta ou sozinha e, enquanto isso, suas questões são abordadas de forma indireta. Dessa forma, os conteúdos são mais facilmente acessados pelo psicólogo, pois a criança os expressa por meio do brincar. A participação dos pais nesse processo é fundamental, pois o trabalho realizado pelo profissional (seja pediatra, psiquiatra, neuro ou psicólogo) depende muito do envolvimento ativo da família no tratamento da criança. É importante que os pais conheçam os filhos minuciosamente, os observando em casa, para que possam contribuir com o trabalho do terapeuta. Além disso, em alguns casos, os próprios pais são instruídos a frequentar a terapia, pois seu comportamento e modo de pensar precisam ser trabalhados para que os comportamentos/situação da criança melhorem.
Fonte indicada: Leiturinha
Imagem de capa: Olimpik/shutterstock
Uma cena inusitada e carregada de simbolismo marcou o Cemitério da Saudade, em Sumaré (SP),…
Na charmosa cidade de Lucerna, às margens do Lago dos Quatro Cantões, encontra-se a histórica…
Jeniffer Castro, bancária que ganhou notoriedade após se recusar a trocar seu assento na janela…
A mais ousada e provocante das séries japonesas disponíveis na Netflix talvez ainda não tenha…
Muitas vezes, a sensação de estagnação, aquela percepção de que não estamos progredindo em nossas…
Com as temperaturas em alta, encontrar formas econômicas e eficientes de aliviar o calor é…