O canal Viva, da Rede Globosat, está reprisando uma novela que fez grande sucesso em sua exibição original e ainda hoje tem lugar especial na memória afetiva de muitos telespectadores. Trata-se de “A Viagem”, de Ivani Ribeiro, levada ao ar pela Rede Globo pela primeira vez em 1994.
A trama, protagonizada por Cristiane Torloni e Antônio Fagundes, falava sobre vida após a morte, inspirada na filosofia de Allan Kardec. São temas que, embora ainda causem certa polêmica em alguns grupos, costumam mobilizar a audiência, vide o sucesso de outras produções com a mesma temática, como “Alma Gêmea”, de Walcyr Carrasco, e as mais recentes “Além do Tempo” e “Espelho da Vida”, de Elizabeth Jhin.
Em sua reprise no Viva, “A Viagem” têm repercutido bastante nas redes sociais, principalmente entre telespectadores saudosos e outros que até então não tinham visto a trama, mas conheciam o personagem Alexandre, vivido por Guilherme Fontes, que ficou eternizado na internet através dos divertidos memes com o seu rosto, usados nos mais diversos contextos.
Mas, recentemente, ao folhetim noventista repercutiu por outro motivo. Alguns telespectadores mais atentos nbotaram uma triste coincidência em uma cena da novela, envolvendo os personagens Bárbara, interpretad por Chris Pitsch, e Zeca, vivido pelo ator Irving São Paulo.
Na cena, os dois conversam sobre o falecimento do personagem Alexandre, quando a personagem de Chris diz o seguinte: “Eu não tenho medo da morte, não. Com certeza, lá em cima é muito melhor”.
A coincidência se dá pelo fato de que, pouco mais de um ano depois do fim das gravações da novela, a atriz teve um mal súbito e faleceu aos 24 anos.
Quando tinha 14 anos, Chris Pitsch foi diagnosticada com cardiopatia congênita, o que acabaria causando sua prematura morte alguns anos depois.
Segundo o site do Hospital São Matheus, “cardiopatia congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde”.
À época de seu falecimento, a atriz vivia com o namorado Beto Pitsch. Eles estavam em casa, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ), vendo televisão, quando a Chris passou mal e teve morte súbita.
Seu corpo foi cremado e as cinzas foram jogadas nas pedras do Arpoador, na capital fluminense.
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Redação Conti Outra, com informações de TV História.
Imagem destacada: Reprodução/TV Globo.