O jornal estadunidense The New York Times divulgou nesta quarta-feira (14) o resultado da autópsia do corpo do jornalista estadunidente Grant Wahl, que faleceu na tribuna de imprensa do Lusail Stadium, durante a partida entre Argentina e Holanda pela Copa do Mundo 2022.
Segundo a publicação, Grant Wahl foi a óbito em decorrência de uma ruptura catastrófica no vaso sanguíneo da aorta ascendente. Traduzindo, o jornalista teve um aneurisma e não sobreviveu.
“Eu realmente sinto algum alívio em saber o que era”, disse a esposa do jornalista, a médica Celine Gounder.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), o aneurisma “é uma saliência ou protuberância cheia de sangue em uma parte da aorta que passa pelo peito. A aorta é o principal vaso sanguíneo do corpo. Sai do coração, passa pelo peito (denominado área torácica) e vai até o abdômen, onde se divide para levar sangue às pernas”.
Ainda de acordo com a Sociedade, os principais fatores de risco para desenvolver um aneurisma são tabagismo, pressão alta e histórico familiar de aneurisma.
O jornalista Josh Glancy, que estava na tribuna de imprensa no momento em que Wahl faleceu, compartilhou um longo testemunho e disse que não havia desfribilador no estádio.
“Por que não havia um desfibrilador? Essa era a pergunta que ficávamos fazendo uns aos outros, enquanto os médicos bombeavam e bombeavam sem sucesso. Neste estádio de última geração de bilhões de dólares, que tem uma suíte VIP tão luxuosa que inclui um quarto, que sediará a final da Copa do Mundo, por que não havia desfibrilador à mão? Muitos minutos se passaram e continuamos esperando que viesse. Mas nunca veio”, relatou o jornalista, que é correspondente especial do The Sunday Times.
Inicialmente, havia a suspeita de que Wahl poderia ter sido morto por motivações políticas. Isso porque o jornalista foi barrado de uma partida por estar usando uma camisa estampada com a bandeira da comunidade LGBTQIA+ (a homossexualidade é proibida no Catar). Logo após esse caso, Wahl passou a receber ameaças e relatou ter sido seguido por autoridades no Catar. No entanto, o próprio irmão da vítima descartou essa versão.
Em seu perfil no Twitter, Eric Wahl afirmou que: “Assim que soube de sua morte, a primeira coisa que pensei foi que ele havia sido assassinado. Eu me baseei em coisas que G [apelido de Grant] disse nas duas últimas vezes que falei com ele. Mas obviamente eu não sei nada com certeza. Nossa família aguardará notícias dos médicos americanos e confiamos que as pessoas do governo americano com quem estivemos em contato estão fazendo tudo o que podem para nos ajudar a obter respostas”.
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Redação Conti Outra, com informações Yahoo.
Foto de capa: Brendan Moran/FIFA.
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