O acidente aconteceu por volta das 21h desta quarta-feira, quando um avião bimotor caiu em mar aberto nas proximidades de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.
De acordo com a apuração feita pela A TV Globo, durante a madrugada, o Corpo de Bombeiros havia confirmado que a aeronave tinha desaparecido na região de Paraty e Trindade, na Costa Verde do RJ — vizinha à de Ubatuba. Na manhã desta quinta (25), a corporação atualizou o local da queda.
José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, era o copiloto e sua mãe informou que havia três pessoas a bordo da aeronave: José, o piloto e um tripulante. O avião saiu às 20h30 do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
O Corpo de Bombeiros conta com uma lancha, tripulada por quatro profissionais, que estão auxiliando nas buscas, na divisa entre Rio e São Paulo. A operação de resgate continua em andamento em conjunto com a Marinha e a Capitania dos Portos.
O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba informou em uma nota oficial que recebeu a notificação sobre o desaparecimento da aeronave de prefixo PP-WRS e que às 4h15 desta quinta-feira (25), um helicóptero iniciou as buscas na área delimitada.
Já a Força Aérea Brasileira, no inicio dessa manhã, localizou destroços com probabilidade de serem da aeronave desaparecida. A localização foi repassada aos órgãos de busca marítima e os voos continuam.
Thalya Viana, a namorada do copiloto, concedeu uma entrevista ao Bom Dia Rio e disse que a família ainda está sem informações.
“Estamos desde 21h tentando conseguir qualquer informação. A primeira informação que nós tivemos foi que o avião caiu, depois a informação era que caiu, mas que eles já tinham sido resgatados, depois a informação foi que não caiu, que eles fizeram um pouso forçado por perda de motor, e o pouso foi entre Ubatuba e Trindade, e que eles teriam sido resgatados. Só que eles não foram resgatados. A gente ligou para todos os hospitais próximos ao local, e ele não deu entrada — nós procuramos pelo nome, pelo CPF, tudo”, contou.
A família do rapaz, segundo Thalya, alugou um barco por conta própria para procurar pelo avião e sobreviventes.
“Os pais dele alugaram um barco e estão procurando, enquanto eu e minha cunhada estamos tentando conseguir alguma informação. O Corpo de Bombeiros foi bem claro ao afirmar que a Marinha só ia começar a procurar algo pela manhã.
Com informações de G1
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