Nos últimos dias, milhares de pessoas compartilharam a imagem de uma criança com as mãos para cima, a entregar-se, confundindo a câmera fotográfica com o cano de uma arma.
A imagem começou a viralizar no Twitter na terça-feira da semana passada, quando foi tuitada por Nadia Abu Shaban, uma fotógrafa baseada em Gaza.
Viralizada no Twitter, diversos questionamentos surgiram quanto ao crédito da imagem e quanto à veracidade da história.
Após desvendar a autoria da foto, o fotógrafo turco Osman Sağırlı, a BBC o entrevistou. Ele agora trabalha na Tanzânia, e, sengundo afirma, a criança da foto é uma menina, chama-se Hudea, de apenas 4 anos de idade. A foto foi tirada no campo de refugiados de Atmeh na Síria, em dezembro do ano passado. O campo fica a cerca de 10 km da fronteira turca – e a criança teria ali se refugiado com a mãe e dois irmãos, a 150 km da cidade deles, Hama.
“Eu usei uma lente de telefoto e ela pensou que fosse uma arma”, disse Sağırlı.
“Depois que eu tirei eu olhei (para a foto) e percebi que ela (a criança) estava assustada, porque ela mordeu os lábios e levantou as mãos. Normalmente, crianças correm, escondem os rostos ou sorriem quando veem uma câmera”, disse.
Inicialmente publicada no jornal Türkiye em janeiro, a foto foi amplamente compartilhada pelas redes sociais em turco, mas só na semana passada tornou-se viral em mídias na língua inglesa.
Para finalizar, afirma o fotógrafo:
“Você sabe que há pessoas que foram desalojadas nos campos. Faz mais sentido ver o que elas sofreram através das crianças e não dos adultos. São as crianças que refletem os sentimentos com a inocência que têm”.
A Conti outra lamenta que narrativas como essa não sejam, de fato, ficção. Bom seria se casos de guerra, de medo, de insegurança e de dor permeassem tão somente o imaginário de escritores a descreverem mundos fantásticos e improváveis. Mas, a realidade é mesmo essa: a inocência de mãos levantadas diante da insegurança e do medo do homem: este ser por vezes tão esquecido das virtudes humanas.
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