Ele não ligou no outro dia. Vocês conversaram por horas e o final da conversa foi selado com um beijo e um abraço demorado. Tudo parecia ótimo, mas o cara sumiu como num passe de mágica. O que aconteceu?
Você revisa na sua cabeça o que fez ou disse. Tenta pensar em silêncio enquanto um turbilhão de pensamentos infesta sua mente.
O dia seguinte de um encontro que parecia espetacular, mas não foi, é no mínimo indigesto. E mal-estar algum deixa a gente tão pra baixo quanto aquele provocado pelo coração partido.
Vivemos hoje uma triste infestação de príncipes desencantados. Eles despertam a atenção da mulher que está mergulhada em sua própria vida, adormecida para as questões do amor, e quando ela abre os olhos, tem o seu desejo avivado, eles pulam fora sem dizer adeus.
Parece absurdo, mas esse beijo de despertar, para esse tipo de homem, é a conquista máxima almejada. Não há nele a intenção de ficar ou ao menos explicar coisa alguma. Existem outras torres e outras mulheres adormecidas para seduzir.
Para a mulher que perdeu o sono de beleza e ficou sem entender nada por causa de um desencantado, o melhor a fazer é respirar fundo e tirá-lo da cabeça.
Não saia mandando mensagens, cobrando explicações ou desejando um retorno. Volte para a sua vida. Um homem verdadeiramente interessado não faz joguinhos. Ele demonstra que quer realmente ficar ao seu lado e ser seu companheiro nas decisões e planos futuros.
Siga o seu propósito, mas agora de olhos bem abertos. Nada de permitir que um outro tipo desse te pegue desprevenida de novo.
Com as facilidades tecnológicas as coisas mudaram um pouco. O príncipe de ontem nem de longe lembra o de hoje. Os novos príncipes saciam-se com pouco e não querem despender tempo, atenção e sinceridade para criar vínculos reais.
Esses homens abrem mão da convivência pelo status da conquista. Não fazem quase nada, mas espalham ao mundo histórias mirabolantes sobre o que fizeram. Depois desconversam. Somem. Fingem que não lembram.
A imaturidade e o medo, unidos à facilidade moderna de achar pessoas dispostas a bem pouco – a um click de distância – tornam esse comportamento esquivo comum.
Então aparecem em nossos caminhos pessoas com a absurda ideia de tocar o fogo – sem querer se queimar, tirando dele a mão tão rapidamente que mal se pode notar.
Uma pena, pois o amor é fogo (e que fogo) que arde sem se ver, como bem disse Camões. E apesar do desvario e da zonzeira que muitas mulheres sentem ao trombar com quem quer, mas não quer; com quem sente, mas não sente; com quem não sabe ficar, mas quer alguma coisa, de alguma forma elas ainda estão mais dispostas e preparadas para o amor que muitos homens.
Há na mulher uma disposição para amar quase infinita, mas é preciso saber quem é merecedor dessa disposição e apreço. Fique na sua e tome distância de quem não completa, não preenche e não está nem aí para nada. Volte para sua vida e não esqueça de trancar as portas e janelas para esses príncipes não voltarem novamente quando bem entenderem.
Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna
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