Embora a pandemia de coronavírus parecesse quase algo do passado na Europa, uma nova onda de infecções atingiu a região e alguns países já se preparam para um novo confinamento com a chegada do rigoroso inverno europeu.
Mas, apesar de uma nova quarentena significar o encerramento das atividades de todas as instalações ou lojas que não sejam essenciais, para a Bélgica a opção de incluir as livrarias como um local de “primeira necessidade” é mais do que válida. Aqui nós contamos os motivos.
Ao declarar o livro um “bem essencial” , o país quer garantir o acesso das pessoas aos livros durante todo o confinamento, para não perder aquela ligação que muitos belgas têm com a leitura e principalmente com os cuidados de saúde mental.
Convencidos de que a leitura ajuda a enfrentar as angústias ou a falta de planos e rotinas provocados pela pandemia do coronavírus, em um novo cenário de crise sanitária, a Bélgica decidiu contribuir com a saúde mental de sua população permitindo o funcionamento de livrarias durante a crise.
“Parece-nos essencial proporcionar cuidados (…) para a saúde mental de todos os belgas. A cultura tem um papel enorme nisso”, afirmaram após o anúncio que permitirá a cada cidadão ter acesso, através de uma licença exclusiva, a locais que comercializam livros.
“O livro corresponde a uma necessidade clara em um período de angústia, de incertezas, que cada qual remete à sua própria mortalidade, à precariedade da existência”, disse o governo do primeiro-ministro Alexandre de Croo.
Também já foi anunciado que esta nova etapa contará com um “confinamento mais severo” do que a anterior e que envolverá o fechamento de bares e restaurantes, a recomendação de home office e o toque de recolher entre a meia-noite e as cinco da manhã. No entanto, a possibilidade de ir atrás de um livro estará sempre disponível.
Aplaudimos a iniciativa!
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Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.
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