De todas as más experiências, uma força é extraída. Podemos ter vivido um inferno, mas se pudermos ajudar outras pessoas com pequenas ações, não hesitamos em fazê-lo. Não queremos que ninguém viva angustiado com as lembranças de uma situação terrível. O mesmo vale para os animais, que dão tudo pelos outros, sem esperar nada em troca.
Alguns cães resgatados da rua ou de seus antigos donos, acusados de violência contra os animais, foram usados como tratamento terapêutico para as pessoas que precisam. Ajudam jovens no processo de reabilitação de drogas, crianças abandonadas em orfanatos, idosos em situação de pobreza e negligência, entre outros casos.
A iniciativa anda de mãos dadas com a Fundação Instinto, na Colômbia. Sua gerente geral, Sara Jaramillo, disse ao Caracol News que os cães foram escolhidos para que houvesse uma interação social mais amigável para os pacientes. Os animais trabalham em conjunto com um profissional da saúde mental.
“É mais fácil conquistar um paciente com um cachorro do que chegar sozinho. Os cães agem como engrenagens sociais. Simplesmente porque se o cachorro confia nessa pessoa, significa que eu posso confiar nessa pessoa. O cachorro é o colega de trabalho do co-terapeuta que pode ser psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional…” -Sara Jaramillo, gerente geral da Fundação Instinto a Noticias Caracol-
Os cães escolhidos para este trabalho vieram de diversos casos: foram maltratados no passado, não foram adotados nos abrigos em que estavam ou sofriam de doenças que marcavam suas vidas e os tornavam rejeitados.
Muitos beneficiários são jovens de centros de responsabilidade criminal ou tribunal de drogas. “Eles fazem parte do grupo de Medellín chamado Juventude. Quase todos pertencem a centros de responsabilidade criminal de adolescentes ou tribunal de drogas. Além disso, temos muitos filhos que estão sob medidas de proteção contra abuso sexual.”, comenta a gerente Sara Jaramillo.
Os animais que enfrentaram mais obstáculos na vida são os que mais ajudam essas pessoas. Eles entendem sua dor como mais ninguém.
“O que ocorreu foi que os cães que têm mais dificuldades são os que geram mais aderência para os jovens. Eles iniciam um nível de apropriação da história do cão e começam a ressignificar seus próprios conceitos de vida: abandono, abuso e violência”, conta Jaramillo.
Os cães são treinados durante quatro meses e quando esse estágio termina, eles estão prontos para comparecerem às terapias. A maneira como os animais fazem os pacientes relaxarem é incrível.
Além do bem-estar dos pacientes, é essencial para o projeto, a segurança dos animais. Se estiverem bem, tanto física como emocionalmente, farão um excelente trabalho para jovens e avós. “A primeira coisa é o cão, porque o cão é realmente o canal para trabalhar diferentes grupos.”
Apesar do passado cheio de sofrimento desses animais, eles podem ajudar a tornar a realidade em que essas pessoas vivem mais agradável . De tudo de ruim, podemos conseguir algo de bom. O importante é dar uma mão a quem está passando por uma situação difícil.
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