Imagem de capa: oneinchpunch, Shutterstock
Prometa para si, jamais para alguém! Por si e por mais ninguém.
Prometa mesmo um monte de coisas! Quem sabe algumas delas cheguem a ser cumpridas. A vida é assim mesmo, de certezas e desistências, de resoluções e ponderações, “agora vai” e “não foi dessa vez…”
Voltar atrás é escolha, desistir é processo, desfocar também é ponto de vista.
O segredo é saber o que tem margem de negociação. A ferro e fogo ninguém vive e essa coisa de manter o foco pode ser repressora, dependendo da dose. Nosso melhor caminho é o que nos faz livres e autônomos. Quando escolhemos renunciar a alguém ou alguma coisa, sabemos ou ao menos desconfiamos das consequências, mas ainda assim pagamos para ver.
E crescemos com os acertos, e, mais ainda com os erros. O tempo é que passa e não volta, talvez a maior das perdas. A equação tem esse elemento de de peso forte!
As promessas sofrem ajustes e desgastes com o passar do tempo.
Então, para otimizar a lista de promessas de final de ano e ainda ficar de bem com o tempo que nada espera, aí vão sugestões de quem já deixou de cumprir as mais comuns e convencionais:
– Não prometa dieta. Prometa se apaixonar. Por si, por alguém, por uma causa, pela vida que quer ter. O corpo responderá feliz!
– Se você não faz o tipo fitness, não prometa academia cinco vezes por semana. Ao invés disso, prometa comprar uma bicicleta, um patinete, jogar bola com os filhos, nadar, caminhar, respirar, dançar, se valorizar!
– Prometa todas as reconciliações que estiverem pendentes, todos os perdões a dar e pedir, todos os polimentos nas relações que estiverem arranhadas!
– Não prometa adquirir mais itens de consumo do que lugares a conhecer, amizades a fazer, lembranças a colecionar.
– Prometa por fim, jamais cumprir uma promessa absurda, que não seja em favor do seu crescimento, paz e saúde para desfrutar a vida, nem mesmo em nome de um amor – que não sobrevive apenas de promessas.
Feliz Ano Novo! Que as boas promessas se realizem e, as nem tanto, a onda leve!
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