Oi, jovem. Como vai?
Espero que tenha garra suficiente para enfrentar os dissabores da vida.
Já fui jovem como você e por isso entendo muito bem dessas coisas que você
anda sentindo…
Já enfrentei muitas barras, já ralei muito, como você diz ,
mas… segui em frente.
Você ainda não é um velho como eu; então, fica um pouco difícil
você me compreender.
Hoje, sem o vigor da mocidade, caminho bem devagar
– e você tem pressa.
Já não ouço muito bem
– e você acha complicado conversar comigo.
Minha mente anda um pouco lenta
– e não consigo acompanhar a rapidez do seu raciocínio.
Já estou às voltas com algumas manias
– e às vezes você perde a paciência comigo.
Caso eu fique esclerosado ou demente,
trate-me com ternura,
porque talvez você precisará de igual ternura quando ficar velho.
Sei que pode parecer que já não sirvo mais para nada,
Mas, é engano. Sabia?
Tenho tantas coisas para contar…
O que aprendi da vida pode ser muito útil para você saber lidar com alguns problemas.
Minha história servirá para lhe mostrar como acertar mais e errar menos.
A vida me ensinou isso: como acertar mais e errar menos…
Mas, para que eu consiga passar minhas experiências para você,
preciso de pelo menos um pouquinho do seu precioso tempo.
Ah! E também de sua paciência e atenção.
Se ficarmos amigos,
eu me sentirei um pouco mais jovem perto de você.
Em contrapartida, você com certeza se tornará mais sábio.
E tenha certeza:
Vou repetir: Você acertará mais e errará menos…
Não vai ser legal?
Lu Prado
(ES)