Você vai ser feliz. Mas antes a vida vai te ensinar...
Embora seja uma benção estar no topo da montanha, só iremos reconhecer isso quando já tivermos conhecido o fundo do poço. Pois é no fundo do poço que desenvolvemos a criatividade, aprendemos a dizer o famoso “fod#-se” para um milhão de coisas, desistimos de querer estar sempre certos, nos tornamos nossos melhores amigos, descobrimos quem realmente está ao nosso lado, adquirimos força e resiliência, começamos a valorizar momentos, toleramos as imperfeições das coisas e das pessoas, paramos de carregar os pequenos probleminhas numa mala e aceitamos aquilo que não podemos mudar.
As pessoas enviam sinais
Nem sempre quem gostaríamos que se importasse, se importará. Nem sempre quem queremos tão bem, desejará nossa proximidade também. E mesmo doendo, não vale a pena se agarrar à ideia de que ainda há o que se esperar. No fundo a gente sempre sabe. Sabe quando nos querem por perto, quando desistiram de nos acompanhar, quando nunca tiveram a intenção de ser nosso par.
Ninguém é muita areia para o caminhão de ninguém
A gente se acostumou a receber e a aceitar pouco, e quando recebemos muito, que susto! Supomos que houve um engano, erraram o endereço, estão pregando uma peça na gente. A gente se acostumou a querer pouco, e ensinamos aos outros que merecíamos pouco também.
Grandes mudanças estão a nos esperar, mas a gente não pode...
Viver é querer arrematar e não ter linha suficiente. É achar que precisa de fôlego para subir uma montanha e encontrar um atalho. É esperar raios de sol entrando pela janela e descobrir que ele deu a volta na casa e está iluminando o quintal inteiro.
Deixei meu coração em modo avião
Desisto de procurar sinais nas entrelinhas, esperar reciprocidade, exigir respostas. Quero a paz de não saber tudo, a tranquilidade de não controlar quase nada, a bonança de não sofrer por antecipação, a calmaria de não esperar nada de ninguém além de mim mesma.
“A felicidade desperta mais inveja que a riqueza”
Ninguém é cem por cento feliz ou tem a vida perfeita, feito comercial de margarina.
“Compreender que há outros pontos de vista é o início da...
Empatia também é isso: Compreender que meu ponto de vista não é o único possível
Sou filha de um tempo simples
Sou filha de um tempo simples, em que a conta de telefone custava caro, e a gente escrevia cartas enormes para os amigos nas férias. As fotografias eram reveladas depois que o filme de 36 poses acabava, e as músicas eram gravadas em fitas, que a gente presenteava quem amava. Tudo era mais difícil, mais demorado, mais suado... mas a gente era dono da própria situação.
A solidão do abandono dói muito mais que a solidão de...
Nada em você foi covarde e isso tem que bastar. Chega de insistir, fantasiar, romantizar. Chega de se culpar, se vitimizar, se ressentir. Chega de cutucar feridas, enxergar "sinais", repassar a "cena do crime". Chega de deduzir, contabilizar, concluir. Confie em mim: esquece o que te fez mal, toque o barco e lute, lute muito por si mesmo. Às vezes a gente precisa perder a fé em alguém para adquirir uma fé enorme na gente mesmo.
Todo excesso esconde uma falta
Camuflamos nossos buracos interiores comendo demais, postando selfies demais, competindo silenciosamente pelo melhor carro ou closet, acumulando demais, controlando e patrulhando a vida alheia demais, bebendo e fumando demais, nos exercitando ou trabalhando demais, reforçando as nossas próprias qualidades demais, poupando ou gastando demais.
Namore a pessoa que te enxergou quando ninguém mais te via
As pessoas desistem, descartam e se cansam muito facilmente. Valorize quem te olha, te admira, te aceita e te apoia sem exaustão, enxergando além da superfície, reconhecendo sua singularidade no meio da multidão.
Não importa o que pensam, dizem ou esperam de você. Você...
Viver de acordo com o que esperam de nós e não como realmente somos é perigoso e nos adoece.
Tão juntos e tão sozinhos. Que tipo de solidão é essa?
Se não curtimos 120 fotos e respondemos a 150 mensagens por dia, somos classificados como mal-educados. E nessa ansiedade de dar conta de tudo, acabamos não dando conta do essencial: usufruir nosso tempo ao lado daqueles que amamos.
Ao sofrimento: Obrigada por ter me feito mais forte
Não defendo a dor nem o sofrimento, mas acredito que, já que não podemos evita-los, devemos aprender com eles. E no fim agradecê-los por terem feito de nós pessoas mais fortes. Por permitirem que, de um jeito inesperado, nos tornássemos capazes de usar a sabedoria a nosso favor, tirando algum proveito da dor. Por nos mostrarem que, em algum lugar dentro de nós existe uma força que nos sustenta quando tudo o mais desmorona.