Muitas vezes sentimos um vazio existencial e, sem nos darmos conta, saímos por aí tentando preencher ele com coisas que não tem nada a ver: comprando demais, comendo demais, bebendo demais, “namorando” demais, “festando” demais, dramatizando demais, e por aí vai…
Só que esses “demais” acabam sempre em dor de cabeça. Claro, além de não preencherem o nosso vazio, nos geram prejuízos, das mais diversas ordens.
Ou, então, ficamos esperando aquele evento que tanto falta para a nossa vida ficar completa: a formatura, o trabalho dos sonhos, o encontro da nossa “alma gêmea”, o casamento, a chegada dos filhos, a reconciliação com aquela pessoa, aquele curso especial. Mas daí o tal fato, finalmente, acontece, mas a revolução esperada não. Ainda nos sentimos incompletos…
Algumas vezes, os excessos são com buscas: buscamos ajudas demais, orientações demais. Tentamos médico, reiki, constelação, psicólogo, regressão, centro espírita, etc. Tudo ajuda um pouco, sem dúvida, mas nada dá aquele “boom” que esperávamos na nossa vida. No fundo – ainda que um pouco melhorados – continuamos os mesmos. E lá vamos atrás de um outro guru, um novo curso, a mais nova terapia, sempre com a esperança de que, ora ou outra, vamos encontrar aquilo que irá nos transformar, enfim.
Pode levar algum tempo até nos darmos conta que nada, absolutamente nada que venha de fora pode preencher um vazio que é interior.
Certamente muitas coisas ajudam, sim, a encontrar o nosso caminho – que é sempre para dentro – mas percorrê-lo, com todos os seus obstáculos e com todas as distrações, desbravando-o trecho a trecho, é algo que só podemos fazer sozinhos.
O primeiro passo é parar, olhar para si e dizer: então tá, sou eu mesmo, vamos começar.
Evoluir, de fato, é trilhar o caminho do autoconhecimento, do “apaixonamento” por si mesmo, de descobertas imprevisíveis, de eventuais mudanças de trajeto, reajustes de rotas, até mesmo de dor, choro e resistência, mas também de deslumbramento com toda a beleza e toda a força que possuímos em nosso interior.
Mais do que preencher um vazio, o caminho para dentro é algo que nos liberta, que nos mostra que não precisamos de muito pouco para sermos felizes: precisamos apenas de consciência do qual especial é estar vivo!
Sem esquecer que o objetivo não é chegar a nenhum “final”, mas aprender a curtir a caminhada, apreciar a paisagem, sentir o nosso crescimento, ver o nosso coração se abrir, a vida florescer, enfim.
Imagem de Анастасия Гепп por Pixabay
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