Cinco princípios para quem cria um filho sozinha

Como criamos nossos filhos depende de fatores muito pessoais. É gostoso compartilhar experiências e atitudes, mas, para mim, as escolhas fundamentais dependem sempre de dois princípios: informação (buscar esclarecimento sobre as fases da infância, por exemplo) e valores de vida (que são definidores para você e para sua família). Ingressar na maternidade sozinha pode ser ainda mais desafiador e solitário. No entanto, milhares de mulheres assumem esse papel sem contar com companheiro, companheira ou mesmo familiares mais próximos – por morar longe, por exemplo.

Como mães, quanto mais informação tivermos, melhor poderemos aproveitar o crescimento dos nossos filhos e ajudá-los a descobrir o mundo. Se você está sozinha nessa missão, dá uma olhada nessas cinco dicas essenciais:

1. Decidir ter um filho sozinha não significa que você está solitária. Especialmente nos primeiros dias e meses do bebê, isso pode tornar o dia a dia bastante cansativo. Peça ajuda. Todas as mães, com ou sem companheiros ou companheiras, deveriam se livrar do sentimento de culpa e, sim, pedir auxílio. Pode ser uma amiga, uma tia, mãe ou uma profissional que divida as tarefas do bebê e permita que você tenha um tempo para descansar. Não esqueça (e fique tranquila): compartilhar tarefas não significa que você está delegando a maternidade para terceiros.

2. Fortaleça os laços afetivos da criança com outras pessoas. A relação amorosa entre mãe e filho é super importante. Mas desde bebês eles precisam estar em contato com outras formas de afeto. Estimule o convívio com os avós, tios ou outras pessoas próximas de você – isso enriquece o desenvolvimento emocional da criança.

3. A figura masculina é muito importante. E não necessariamente ela precisa ser representada pelo pai. Avô, tio, amigo próximo ou padrinho são homens que devem fazer parte da vida do seu filho (ou filha), pois uma referência masculina saudável, ligada a uma série de aspectos psicológicos, é essencial no desenvolvimento de toda criança.

4. Dia dos Pais. Vai ter festinha no berçário ou na escola? Quando a criança começar a entender do que se trata, deixe-a livre para escolher se quer participar e quem gostaria de chamar. Algumas elegem o avô e confeccionam os presentes para ele. Hoje, com as novas e múltiplas configurações familiares, muitas escolas estão optando por celebrar o Dia da Família no lugar de festas específicas para mães, pais ou avós.

5. Busque profissionais da saúde que facilitem a sua vida. Idealmente, um pediatra que seja disponível, inclusive, de madrugada. Como você está sozinha, é com ele que trocará ideias sobre a febre do bebê ou um choro incessante.

Fonte indicada: Primistili

Imagem de capa: Alena Ozerova/shutterstock







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