A artista Cleo recentemente escreveu seu primeiro livro de ficção: “Todo mundo que amei já me fez chorar”. Ainda nas primeiras páginas da obra, ela deixa bem claro sobre o que a narrativa se trata.
“Gostaria de agradecer a todas as pessoas inesperadas que cruzaram meu caminho e me surpreenderam com seu colo (…) quando estava intoxicada e machucada por pessoas que não sabem amar (não foram poucas vezes)”, escreve ela nos agradecimentos.
O livro permeia a pauta de relacionamentos tóxicos e os vários tipos de abusos (físico, psicológico, moral) gerados por eles. Não é a primeira vez que a artista fala sobre o assunto e já havia utilizado suas redes sociais para relatar suas experiências.
Mas, desta vez, ela contou com a ajuda de Tatiana Maciel, roteirista e co-autora da obra que ajudou a transformar essas histórias em uma série de contos.
Mesmo que as narrativas do livro sejam compostas por momentos ficcionais, elas são inspiradas por relatos de pessoas que já passaram por situações semelhantes, além de ecoar vivências e sentimentos das próprias autoras.
“Os contos são sobre relações tóxicas que acabam tendo espaço para serem abusivas” diz Cleo. “Em todos elas, eu me vi ou vi em alguém muito próximo. O livro foi um processo de cura. Mas dolorido também. Porque você acaba revivendo coisas que achava que estavam resolvidas e acaba sofrendo mais um pouco com o que havia sofrido lá atrás”, continua.
Em entrevista, quando questionada se já esteve em algum relacionamento abusivo sem perceber, Cleo respondeu, rindo: “A vida inteira!”.
Sobre o processo de escrita, Maciel contou que mesmo tentando tratar o tema de forma ‘acolhedora e leve’, acabou se emocionando algumas vezes. “Eu chorei mesmo, mas ri muito também, porque sabemos rir de nós mesmas”, conta.
Com prefácio escrito por Djamila Ribeiro, o livro não chega a tratar de casos de violência física extrema. Entre os conflitos que as personagens precisam lidar, estão os joguinhos de amor, os interesses não-correspondidos, as tensões com pais autoritários e colegas de trabalho traiçoeiros.
As cobranças em relação ao corpo e ao comportamento também são pautas muito presentes nos contos e são as que causam mais identificação em Cleo.
“Quando vi que (ser ícone de beleza) atingia diversas camadas da minha existência, não só ficou mais divertido isso como acabou me trazendo para lugares onde eu sentia que precisava quebrar esses rótulos. Acho delícia ser considerada sexy, mas não quando isso te limita”, completou.
Com informações de Yahoo
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