Coldplay é uma banda inglesa formada em 1996 e liderada pelo vocalista Chris Martin, que também é pianista. A banda foi catapultada ao sucesso com o single Yellow, de 2000. Coldplay já ganhou vários prêmios e abraça causas sociais e políticas. Mas o que importa, aqui, é a melodia que sai desses músicos, quando tocam juntos, o som que envolve o coração de seus inúmeros fãs e ouvintes.
O carisma de Chris junto ao público é inconteste, sua voz se ajusta perfeitamente àquilo que a banda propõe e os clipes inovadores tornaram suas músicas ainda mais próximas dos ouvintes. E, quem não assiste à MTV, acaba gostando do que ouve por aí. Não há muitas rádios que não toquem Coldplay. Não há muitas novelas em que não toquem Coldplay. Não há muitas séries em que não toquem Coldplay. Em algum momento, ouviremos uma música deles.
Existem canções que mexem com o coração da gente, mesmo que não entendamos a letra, por desconhecermos a língua em que ela é cantada. A melodia toca a alma da gente de uma forma tão intensa, que parece entendermos o que o cantor está dizendo. É assim com o Coldplay: os arranjos musicais são densos e fortes e casam perfeitamente com a voz suave de Chris Martin. Parece que ele está conversando conosco.
Há quem não goste da banda, pois não existe unanimidade na música e em nenhum outro setor da vida, mas a quantidade de fãs e o alcance mundial do grupo demonstram a capacidade esmagadora de arrebatar ouvintes pelo mundo que as canções carregam. Isso se dá com todas as formas de manifestação artística, essa leitura de mundo especial que traduz em palavras, melodias, imagens e cores, nossos sentimentos mais profundos, nosso afeto, aquilo que ninguém consegue explicar direito, mas que quase todo mundo sente.
Quando um artista consegue atingir tantas pessoas, em tantos lugares espalhados pelo globo, é sinal de que sua obra mexe com a alma, com a essência de cada um, de uma forma especial e única. Somos tão diferentes uns dos outros, que, para sermos atingidos por algo, ao mesmo tempo, dentro de nós, é sinal de que a arte conseguiu êxito. Podemos até não apreciar, não entender, nem gostar de determinada música, mas, caso ela alcance um público que ultrapassa fronteiras territoriais e linguísticas, é porque ela está cumprindo seu objetivo de tocar a alma e a esperança das pessoas. E o Coldplay faz isso com muita gente. Muita. E “viva la vida”!
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