A Geração Z, que já ocupa posições de liderança em diversas empresas, traz uma nova perspectiva para o ambiente de trabalho. Nascidos entre 1997 e 2012, esses jovens priorizam o bem-estar mental, sustentabilidade, e uma visão ética e inovadora no trabalho, desafiando as empresas a se adaptarem às suas novas expectativas.
Com a chegada dessa geração ao mercado profissional, especialmente com os mais velhos já ocupando posições de liderança, um novo modelo de trabalho está sendo demandado — e isso está gerando polêmica nas organizações.
Quase 83% dessa geração acredita que as empresas devem apoiar o bem-estar psicológico dos colaboradores, e 62% afirmam que aceitariam um salário menor em troca de uma melhor qualidade de vida no trabalho.
Quase 83% dos jovens dessa geração acreditam que as empresas devem apoiar o bem-estar psicológico dos colaboradores. Além disso, 62% aceitariam um salário menor em troca de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Com a pandemia de Covid-19 e o aumento de demissões, muitos presenciaram a instabilidade do mercado de trabalho, o que reforçou o desejo por estabilidade e qualidade de vida.
A flexibilidade é um dos critérios mais valorizados. Para a Geração Z, o trabalho deve se adaptar à vida, e não o contrário. Esse desejo por autonomia reflete uma mudança de mentalidade em relação ao tradicional “modelo das 9 às 17”, especialmente com a chegada do trabalho remoto.
Para 78% dos jovens da Geração Z, o trabalho é uma oportunidade de estabelecer conexões e construir uma rede de apoio. Eles valorizam ambientes colaborativos, onde possam compartilhar conhecimentos e experiências, promovendo uma cultura mais inclusiva e de suporte.
A empatia é uma característica essencial na liderança, segundo 46% dos entrevistados. Para a Geração Z, líderes precisam mostrar cuidado e compreensão, acima de habilidades como planejamento estratégico ou tomada de riscos. Empresas com uma alta representatividade dessa geração, como as certificadas pelo Top Employers Institute, incentivam líderes a buscarem feedback de seus subordinados e a promoverem práticas inclusivas e equitativas.
A Geração Z espera que as empresas atuem de forma ética e sustentável. Esse grupo quer ver suas ações impactarem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Eles buscam organizações que valorizem práticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), e esperam que a liderança seja transparente sobre esses compromissos.
Com a expectativa de que, até 2025, a Geração Z representará 27% da força de trabalho nos países da OCDE, as empresas que desejam atrair e reter esses jovens talentos precisam se adaptar. Elas devem adotar valores como bem-estar, flexibilidade, ética e inovação.
Em um mercado de trabalho em constante evolução, a chegada dessa geração promete elevar as expectativas para todos, criando um ambiente mais humano e sustentável.
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