Por Jodi Gibson
A pressão exercida pelos colegas, a cultura das celebridades e a tecnologia são responsáveis pelo crescimento precoce de nossos filhos. É o que afirmam os pais entrevistados numa recente pesquisa encomendada pela Pumpkin Patch, fabricante de roupas infantis.
“Muitos pais estão preocupados com a duração cada vez menor da infância”, afirma Laura Demasi, Diretora de Pesquisas responsável pelo estudo. Segundo eles, “a tecnologia e a mídia têm exposto seus filhos ao mundo ‘real’ muito precocemente, roubando-lhes, em certa medida, a inocência que caracterizava a infância que eles próprios tiveram”.
De acordo com o estudo, 58% dos pais entrevistados acreditam que seus filhos estão abandonando o mundo da fantasia muito antes do que em sua geração. Além da cultura da celebridade, outra preocupação mencionada pelos pais é a pressão dos colegas para que se siga determinadas modas. E, embora quase metade dos pais entrevistados afirme que iPads, iPods e a internet ofereçam às crianças um leque de possibilidades muito maior, a preocupação deles é que esta tecnologia possa limitar a socialização e a criatividade das crianças.
Portanto, quem é o responsável por esta perda da inocência, e por este crescimento precoce? Na opinião de Dr. Justin Coulson, responsável pelo site happyfamilies.com.au e autor do livro What your child needs from you: Creating a connected Family [O que seu filho precisa obter de você – Criando uma família integrada], é fácil atribuir a culpa à sociedade e à tecnologia moderna, mas, no final das contas, esta responsabilidade cabe aos próprios pais.
“Os pais têm se mostrado distantes, e ausentes na vida de seus filhos”, afirma ele. “Estão ocupados demais, e abarrotados de compromissos. Nos fins de semana, tudo o que querem é dormir até mais tarde, enquanto os filhos assistem à tv. Ou então se dedicam às tarefas domésticas. Mas onde foi parar o convívio com nossos filhos?”.
Eis uma ótima pergunta, que nos impele a tomar decisões urgentes.
As famílias contemporâneas têm vidas regradas, com rotinas rígidas: trabalho, escola, ter alguém para cuidar dos filhos pequenos para poder trabalhar, atividades extracurriculares etc. E o ritmo de vida deles acaba sendo ditado pela tecnologia, restando pouco tempo para as brincadeiras espontâneas e a exploração do mundo. Além disso, há a paranoia dos pais, que impede os filhos de aprender com o risco e com a experiência de vida – o que acontecia com uma frequência muito maior ao longo de nossa infância. “Temos que deixar as crianças viverem a infância”, diz Dr. Coulson.
“Para os pais, é muito mais fácil deixar o filho diante da tela da tv do que ter de lidar com uma situação complicada, ou então ter de conviver com a desarrumação do ambiente doméstico. Hoje em dia, as pessoas acham que suas casas têm que ter uma aparência impecável!”.
Portanto, o que é que nós, pais, podemos fazer para ter um maior envolvimento com a vida de nossos filhos?
Segundo Dr. Coulson, infelizmente acabamos confirmando o velho ditado “É fácil dizer, o difícil é fazer”: “A maioria dos pais admite que algo precisa ser feito, mas a mudança efetiva é muito mais difícil”. Porém, estas mudanças não precisam ser radicais, necessariamente. “Tudo o que os pais precisam fazer é tomar decisões deliberadas e conscientes”, afirma.
A seguir, Dr. Coulson dá quatro dicas para que possamos dar prioridade às nossas famílias, e ajudar nossos filhos a preservar sua infância.
Do original: How to help children keep their innocence longer, de Jodi Gibson
Traduzido exclusivamente para CONTI outra pelo tradutor e revisor LUIS GONZAGA FRAGOSO
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