Se você quer deixar um legado de honestidade e bom caráter para seus filhos, há que construí-los em si mesmo.
“Ensina o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
Que bom saber disso e que ruim ao mesmo tempo. Se ensinarmos nossos filhos no bom caminho, é bastante provável que ele se mantenha neste caminho por toda a sua vida. O ruim é saber que o inverso também acontece. Pais desonestos podem ensinar seus filhos a trilhar o mesmo caminho para sempre.
Há alguns dias li sobre uma mãe com câncer terminal que deixou cartas, e-mails e cartões, para seu único filho ainda pequeno. Em seu legado ela conta sobre si, sobre seus defeitos e qualidades. Em um dos cartões que ela deixou tem a frase: “Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação. Seu caráter é aquilo que você realmente é, sua reputação é apenas o que as outras pessoas pensam que você é.”
A cada dia nos deparamos com situações em que fazemos escolhas. Há muita verdade na frase do escritor Charles Millhuff que diz:
Nossas escolhas acabam por moldar nosso caráter. Não podemos passar a nossos filhos um caráter que não temos. Ninguém dá o que não tem. Se você quer deixar um legado de honestidade e bom caráter para seus filhos, há que construí-los em si mesmo.
O que dizemos a nossos filhos não é tão importante quanto o que fazemos e dizemos em frente a eles. As crianças têm incrível capacidade de discernir a diferença entre o que dizemos e o que vivemos.
Como mãe de dois filhos já crescidos, às vezes percebo desanimada meus filhos repetirem algum mau hábito meu, mas felizmente eu os vejo repetindo bons hábitos também sem que eu nunca tenha dito uma única palavra a eles sobre isso. Mas isso me ajudou a ver que se eu queria que seu comportamento melhorasse, eu teria que melhorar o meu primeiro. Funciona sempre. O efeito é maior em crianças entre os dois e doze anos, mas mesmo crianças abaixo de dois anos, segundo um estudofeito em um laboratório de psicologia da Universidade de Yale e publicado na Folha de São Paulo, já têm senso moral, observam e concluem de maneira intuitiva.
Quando os filhos veem os pais, seu primeiro e maior referencial agindo de maneira incorreta, eles sabem que é errado, mas aprendem que é aceitável ou mesmo justificável aquele comportamento e que não é importante seguir regras ou a lei.
Mais tarde se os pais quiserem corrigir o comportamento errado, os filhos não os ouvirão, pois em suas mentes, os pais desonestos não têm “moral” suficiente para corrigi-los. A falta de correções e limites leva à desorientação, dificuldades de conviver com outros, de respeitar os outros e em alguns casos extremos à criminalidade.
Segundo psicólogos, outro problema na visão que os filhos têm de pais desonestos é a dificuldade de confiar neles, no que dizem e no que creem; o que leva a criança e o adolescente a contestar sua fé religiosa, a não confiar nas pessoas ao seu redor e ser superficial nos relacionamentos.
Se seus filhos já presenciaram um comportamento desonesto ou incorreto de sua parte, ainda é tempo de reparar o dano. Melhor quando são ainda pequenos. Ninguém é perfeito e muitas vezes agimos como fomos também ensinados ou influenciados por nossos próprios pais, por nossa cultura ou no meio em que crescemos. Porém em qualquer idade podemos mudar a nós mesmos e influenciar nossos filhos. Tentar corrigi-los antes disso não funcionará.
Mudar exige consciência do erro e esforço deliberado. Antes de aconselhar, corrigir ou punir, mostre sua mudança de coração e vida. Há muito de intuitivo em criar filhos, mas se houver também consciência e preparação essa tarefa se tornará menos árdua. Conscientes de nosso papel e nosso dever para com os filhos, nós os criaremos melhor, mais ajustados e felizes.
Esforce-se em ser consciente, honesto e correto até que isso seja parte do seu caráter. Então transmita novos exemplos a seus filhos, mesmo que sejam crescidos.
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Por Stael F. Pedrosa Metzger
Fonte mais do que indicada: Família
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