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Não adianta dizer que ela depende do outro. Muito menos, não funciona esperar que ela brote nos primeiros encontros. Confiança não é um sentimento que você encontra em qualquer esquina. Confiança é uma atitude ampla que demanda disposição de quem chega e de quem ali já está.
Você não pode pedir provas. Provas não existem. Expectativas são superestimadas. Confiança é o nome que a gente dá para quando alguém deposita tempo, ouvidos e coração para os nossos anseios. Não deveria ser assim. Relacionamentos devem ser mútuos.
Enganam-se os que acham que a confiança acontece num passe de mágica. Mas ela também não acontece necessariamente ao longo de um grande período de tempo. Mensurar atitudes é, antes de tudo, entregar sinceridade. Afinal, como esperar que alguém confie em você sem que inteiros sejam demonstrados?
Confiança não é para quem pensa em metades, aviso. Mas calma. Ninguém precisa sair por aí contando todos os segredos e expondo passados, presentes e futuros. Confiança não tem a ver com dividir tudo o que se passa na cabeça. Quem confia e quer confiar, acima de tudo respeita o individualismo.
Trocando em dizeres simples, confiança é sobre despertar o melhor de você. É assim que uma relação torna-se recíproca, quando ninguém precisa estipular barreiras entre o que se sente e o que se diz.
Por isso que você não mais encontra confiança em qualquer esquina. Temos medo de sermos. E quando temos medo, o do tipo que trava e nos impede de seguirmos em frente, desconfiamos. Mas sabemos, essa história de confiar desconfiando é uma conversa fiada que nos mantém reféns. Confiança é liberdade para sentir.