Em 31 de agosto de 2013, Diana Nyad, então com 64 anos, realizou sua quinta tentativa de cruzar a nado o estreito da Flórida, uma extensão de águas abertas que separa Cuba e os Estados Unidos. O notável feito foi finalmente alcançado após 52 horas, 54 minutos e 18 segundos, quando Nyad chegou a Miami em 2 de setembro. Esta incrível jornada é agora retratada no filme “Nyad” da Netflix, estrelando Annette Bening como a nadadora e Jodie Foster como Bonnie, sua treinadora e esposa.
Entretanto, a conquista extraordinária é alvo de uma prolongada controvérsia, impedindo Nyad de ser reconhecida pelo Guinness como a primeira mulher a realizar uma travessia sem o auxílio de uma gaiola anti-tubarão. à frente do embate está a Associação Mundial de Nadadores em Mar Aberto, que se recusa a validar o registro, destacando dúvidas em torno do feito. Com o lançamento do filme, a associação emitiu um comunicado enfatizando a importância de assisti-lo com “discernimento, considerando as controvérsias relacionadas à travessia”.
O impasse surge devido à alegação de que Nyad não respeitou todos os protocolos exigidos para uma ultramaratona em mar aberto. Uma discussão central gira em torno do pedido dela para que seu recorde seja registrado como “sem assistência”, apesar de ter usado uma roupa especial e ter recebido ajuda de sua equipe para selar parte do traje em determinado ponto. O ponto crucial que provoca desconfiança é a falta de filmagem completa do trajeto, com 9 horas da travessia não registradas.
Durante parte desse trecho não documentado, dados do GPS indicam uma atividade incomum da nadadora. Aqueles que contestaram o feito afirmaram que Nyad pode ter recebido assistência de algum objeto ou veículo. Especialistas que apoiam a nadadora sugerem que a aceleração foi resultado de uma corrente específica do golfo. Apesar da falta de evidências concretas contra Nyad, a associação negou repetidamente a autenticação de sua travessia, com a mais recente recusa em 18 de setembro deste ano.
O caso assume contornos de teoria conspiratória, especialmente porque Nyad exagerou sobre suas conquistas passadas, como quando afirmou ser a primeira mulher a nadar ao redor da ilha de Manhattan em 1975, sendo que a verdadeira pioneira foi Ida Elionsky em 1916. Nyad já expressou arrependimento por essas imprecisões, mas ressaltou que isso não diminui seus feitos.
Elizabeth Chai Vasarhelyi, diretora do longa, respondeu à polêmica enfatizando que a produção não se baseia em um recorde: “É sobre uma mulher com mais de 60 anos de idade que percebeu que sua vida não tinha chegado ao fim, mesmo que o mundo tenha decidido que ela não existia mais”, disse.
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Redação Conti Outra, com informações da Veja.
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